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Polícia faz operação por desvios de R$ 6 mi na saúde em SP e no Rio

Ação é coordenada pelo RJ, mas tem desdobramentos em SP contra o Iabas. Polícia investiga peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa 

Rio de Janeiro|Do R7, com informações da Ingrid Navarro, da Agência Record

Polícia faz buscas na sede do Iabas na alameda Santos, em SP
Polícia faz buscas na sede do Iabas na alameda Santos, em SP Polícia faz buscas na sede do Iabas na alameda Santos, em SP

A Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro realizam na manhã desta quinta-feira (23) uma operação e cumprem cinco mandados de prisão preventiva e 16 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 21ª Vara Criminal da Comarca do Rio de Janeiro, em residências e empresas de suspeitos de integrarem uma organização criminosa responsável por desviar R$ 6,2 milhões dos cofres públicos.

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O alvo principal da denúncia é a antiga gestão da Organização Social Iabas (Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde), que teria recebido, entre os anos de 2009 e 2019, mais de R$ 4,3 bilhões em recursos públicos.

Segundo a polícia, o desvio da área da sáude ocorria por meio do Laboratório de Análises Clínicas Ipanema, Arboreas Consultoria e Execução de Projetos Ambientais, Escala X Arquitetura Manutenção e Design e Real Selection Comércio de Veículos, além do Iabas.

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De acordo com a investigação, os suspeitos são acusados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro pela prática de crimes como peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

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No Rio, as equipes miram o ex-controlador do Iabas e a mulher dele.

Em São Paulo, a Polícia Civil cumpre dois mandados de busca e apreensão. Um deles na sede do Iabas, na alameda Santos, e outro na casa de um dos diretores da instituição, que hoje é responsável pela administração do hospital de campanha do Anhembi. São recolhidos documentos e computadores para análise.

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Esquema

Segundo a polícia, a organização social Iabas tem o dever legal de prestar contas da aplicação dos recursos da saúde que lhe eram destinados pelo Poder Público, mas foi "arquitetado um complexo esquema criminoso para a dissimulação do desvio, com repasses fraudulentos de verbas para empresas intermediárias prestadoras de serviços".

A força-tarefa é composta por policiais civis e representantes do Ministério Público, com a participação do Departamento Geral de Investigação à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro e do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção.

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