Cristiano chantageava as vítimas e pedia resgate por carro roubado
Reprodução / Rede RecordA Polícia Civil prendeu um homem suspeito de roubar carros antigos na Penha, zona norte do Rio de Janeiro. Cristiano de Rezende Vianna, de 36 anos, furtava veículos com no mínimo dez anos de uso e depois pedia resgate ao proprietário.
O suspeito foi indiciado pelos crimes de furto e extorsão. Ele já foi reconhecido por quatro motoristas, todas mulheres. Na casa dele foram encontrados acessórios e ferramentas de automóveis que eram retirados dos veículos furtados e revendidos no mercado ilegal.
Segundo a polícia, o roubo desse tipo de veículo garantia dinheiro rápido e fácil para o criminoso. O alvo preferencial do suspeito eram pessoas com menor pode aquisitivo que não tinham seguro. Cristiano já estava sendo monitorado por agentes da 27ª DP (Vicente de Carvalho).
O suspeito foi preso em flagrante em um dos acessos ao morro do Juramento, também na zona norte, quando aguardava mais uma de suas vítimas. Uma jovem de 19 anos levou a polícia na hora de entregar o resgate de seu veículo que foi roubado na última segunda-feira (24) próximo a um shopping na região.
De acordo com o delegado Antenor Martins, responsável pelo caso, o criminoso tem um histórico violento e já foi condenado no passado por roubo e uso de arma de fogo. Martins também ressalta que é fundamental que as pessoas vítimas desse tipo de golpe denunciem o caso à polícia.
— A gente sempre alerta a população que eles procurem as delegacias de polícia. Porque dessa maneira, a gente vai conseguir tirar esses bandidos de circulação e levá-los à Justiça. E outras pessoas não continuarão sendo vítimas desse crime. Caso contrário, você perpetua essa situação. Se as pessoas sempre ficarem pagando os resgates, ele estará obtendo sucesso e não vai parar com a empreitada criminosa.
O contato com as vítimas era feito pelas redes sociais. O suspeito dizia que tinha encontrado o documento do automóvel e queria devolvê-lo. A pessoa passava o telefone e Cristiano começava a chantagem. As vítimas recebiam várias ligações com pedidos de resgate. O valor de R$ 1.500 tinha que ser entregue em dinheiro e o criminoso ainda exigia que a polícia fosse mantida fora da situação.
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