A Polícia Civil do Rio de Janeiro quer refazer os passos das irmãs assassinadas na Baixada Fluminense. Jéssica Oliveira de Souza, de 22 anos, e Ariane Oliveira de Souza, de 19 anos, foram encontradas mortas abraçadas com marcas de tiros e indícios de violência sexual na comunidade Gogó da Ema, em Belford Roxo.
A Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense pede para quem tenha visto as vítimas, que estavam em uma boate em Nova Iguaçu, procure a polícia. Na saída, elas foram vistas com três homens desconhecidos.
As investigações estão em andamento e suspeitos ainda não foram identificados. Testemunhas começaram a ser ouvidas na terça-feira (26). Perícia do local foi realizada e os agentes aguardam o resultado do laudo de necrópsia. As imagens da casa de shows onde as irmãs estavam foram solicitadas para análise.
A mãe das meninas pediu que os criminosos sejam encontrados para que novos crimes não ocorram. Em entrevista à Rede Record, a mulher, que teve a identidade preservada, falou sobre as filhas e pediu justiça.
— Como dói. Só quero justiça (...) Eu só quero que achem [os criminosos] para ninguém fazer a mesma coisa que fizeram com as minhas [filhas].
Uma das irmãs deixou um filho de oito anos. A mãe negou que as meninas tivessem envolvimento com drogas.
— Eu fui na casa delas. Meu neto estava sozinho, sem café da manhã e almoço. Ele disse: 'Minha mãe até agora não chegou'. Ela nunca deixou o filho dela sozinho.
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