A Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou novas edições da Feira do Podrão, que lotou o Terreirão do Samba no fim de semana do Dia dos Pais, no início de agosto. Com um público de 7.000 pessoas, a Subsecretaria de Eventos pretende repetir o projeto em outubro, no Dia das Crianças. O local escolhido para o evento será o Centro Esportivo Miécimo da Silva, em Campo Grande, zona oeste da cidade.
O prefeito Marcelo Crivella explicou a importância dos profissionais que trabalham com comida na rua. “Precisamos valorizar essas pessoas que, com sua criatividade e espírito empreendedor, sustentam suas famílias e geram empregos em uma atividade tão saborosa. Vamos incentivá-las, tendo o cuidado, claro, de orientar e cuidar para que tudo se dê dentro das normas de higiene e da segurança alimentar”, disse.
Higiene esta muitas vezes questionada pelo termo “podrão”, que surgiu entre os cariocas pelos diversos ingredientes não-tradicionais colocados nas receitas dos lanches feitos nas ruas da cidade, e não pela falta de qualidade sanitária dos alimentos.
A última edição do evento contou com capacitação dos expositores pela Subsecretaria municipal de Vigilância Sanitária. Eles receberam orientações sobre normas de higiene e controle de alimentos, formas de contaminações microbianas e consequências da manipulação incorreta de produtos.
Para participar da Feira do Podrão, os expositores precisam ser legalizados. De acordo com o Portal do Empreendedor, no Rio de Janeiro existem cerca de 320 mil trabalhadores com cadastros como MEI (Microempreendedor Individual), nos quais se encaixam as pessoas donas de barracas de comida, os “podrões”.