A Prefeitura do Rio de Janeiro vai convocar mais 179 médicos aprovados no concurso realizado em 2017. Essa é a segunda vez que profissionais da Saúde são chamados neste ano já que, no início de setembro, outros 82 também foram convocados.
A autorização foi dada pelo prefeito Marcelo Crivella e publicada esta semana no Diário Oficial. De acordo com Crivella, a área da Saúde é prioridade máxima para a prefeitura.
– Mesmo com todas as dificuldades que enfrentamos, devido à crise econômica e ao legado de despesas sem previsão de receita deixado pela gestão anterior, estamos investindo para que a população receba o atendimento a que tem direito – destacou.
Segundo a prefeitura, os profissionais vão trabalhar em regime de 24h semanais e serão chamados pela SMS (Secretaria Municipal de Saúde) para o primeiro atendimento em unidades de urgência e emergência, hospitais gerais, especializados, pediátricos, maternidades e institutos de saúde mental.
Além disso, os médicos convocados serão submetidos a exames admissionais para, então, escolherem o local de trabalho onde há necessidade de reposição de profissionais.
Marcelo Crivella informou que "nas últimas duas décadas, nunca se investiu tanto de Saúde no Rio".
– Estamos entregando dez novos tomógrafos computadorizados e quase mil camas hospitalares, que substituirão as que estavam caindo aos pedaços. Disseram que fecharíamos clínicas da família, mas, ao contrário, inauguramos mais oito. Isso sem falar nos 65 modernos carrinhos de anestesia, o que aumenta nossa capacidade de fazer cirurgias, e no mutirão de 15 mil cirurgias de catarata – afirmou.
Ainda de acordo com a prefeitura, o Ministério da Saúde vai aumentar o repasse financeiro como forma de incentivo à qualificação da estratégia Saúde da Família, após a certificação das equipes que atuam no município. Na última avaliação, mais de 90% das 796 equipes selecionadas tiveram resultado positivo e nenhuma equipe foi classificada como ruim.
Na avaliação anterior, realizada em 2014, 53,7% das 612 equipes tiveram resultado positivo, 44,2% foram classificadas como medianas e nove equipes ficaram com resultado insatisfatório. A avaliação faz parte do PMAQ (Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade), que é realizado desde 2012 pelo Ministério da Saúde.