A Prefeitura do Rio informou nesta segunda-feira (31) que estuda o lançamento de um aplicativo de táxis para reunir a frota oficial da cidade. A Secretaria Municipal de Transportes informou que ainda não irá divulgar datas e detalhes sobre o serviço. O anúncio ocorre em meio à polêmica entre taxistas e motoristas do aplicativo Uber na capital fluminense. Em julho deste ano, cerca de 3.000 taxistas fizeram um protesto contra o Uber. Para o sindicato dos taxistas, o serviço é de carona paga e considerado ilegal.
No dia 25 de agosto, vereadores da cidade aprovaram o projeto de lei que regulariza o serviço público de transporte individual de passageiros em veículo automotor no Rio de Janeiro. A lei proíbe a atuação de motoristas sem licença para transporte individual de passageiros.
Na prática, a proposta dos vereadores S. Ferraz (PMDB) e Cesar Maia (DEM) favorece os taxistas legalizados junto à Prefeitura do Rio e penaliza os motoristas particulares que prestam serviço para o aplicativo de carros executivos Uber. A sessão foi acompanhada por dezenas de taxistas que comemoraram a decisão da Câmara do Rio. Com a decisão, os motoristas que descumprirem a norma podem ser multados de R$ 3.000 a R$ 7.000.
Em entrevista ao R7, motoristas do aplicativo informaram que criaram estratégias no Rio de Janeiro para driblarem fiscalizações e seguirem prestando serviço. A partir do WhatsApp, os motoristas mantêm contato durante as corridas para evitarem as fiscalizações.
— Não deixo de fazer [o transporte de pasageiros para aeroportos], mas vou com medo, consultando colegas.