Três homens foram presos pela PRF (Polícia Rodoviária Federal), suspeitos de roubar cargas, em uma abordagem na rodovia Governador Mario Covas (BR-101), em Macaé, no norte fluminense. Um deles foi reconhecido por uma vítima que havia sido assaltada em Campos dos Goytacazes, município vizinho. A prisão aconteceu nesta na manhã desta quinta-feira (10). A ação faz parte da Operação Égide, que reforça o policiamento nas rodovias federais do estado.
Os suspeitos ocupavam um carro de cor branca, envolvido em outro assalto no dia anterior. Na altura de Macaé, a equipe da PRF localizou o veículo suspeito e deu ordem de parada. Havia três homens no interior do automóvel. Durante a revista, foi encontrado um revólver. De acordo com ao setor de inteligência da PRF, os três homens são suspeitos de participação em uma quadrilha de roubo de cargas, que atua no norte fluminense.
Um caminhoneiro, que havia sido roubado em Campos, foi levado até a unidade operacional da PRF, onde reconheceu um dos criminosos. Durante o assalto, enquanto era mantido refém, o motorista era ameaçado pelo homem, que fez uma ligação para outro comparsa oferecendo a carga. Como a carga não interessou à quadrilha, o caminhoneiro foi liberado. Os bandidos acabaram roubando somente o dinheiro do motorista.
Líderança da Pedreira
Na zona norte da capital, policiais do Batalhão de Irajá (41º BPM) prenderam, também na manhã desta quinta-feira (10), um homem apontado como chefe do tráfico de drogas e do roubo de cargas no Complexo da Pedreira, em Costa Barros. Thiago Rodrigues da Silva, conhecido como "TH", foi preso na localidade da Quitanda, após uma denúncia anônima. Com ele, os agentes apreenderam um fuzil.
A região do Complexo da Pedreira é uma das áreas com o maior índice de roubo de cargas no Estado. Segundo um levantamento feito pela Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), o Rio se tornou o estado mais perigoso para o transporte de cargas no país, com 9.862 casos registrados em 2016. É a maior incidência deste tipo de crime dos últimos 25 anos. O número equivale a 43,7% das ocorrências nacionais, acarretando um prejuízo superior a R$ 619 milhões.