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Procurador diz que Queiroz não negou vazamento de operação no RJ

Ex-assessor parlamentar de Flávio Bolsonaro foi ouvido no Complexo de Gericinó, onde está preso desde o dia 18

Rio de Janeiro|Do R7

Procurador ouviu Queiroz no Complexo de Gericinó
Procurador ouviu Queiroz no Complexo de Gericinó Procurador ouviu Queiroz no Complexo de Gericinó

O ex-assessor parlamentar de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, não negou a possibilidade do vazamento da Operação Furna da Onça durante depoimento ao MPF (Ministério Público do Rio de Janeiro) na tarde desta quinta-feira (2) no Complexo de Gericinó, em Bangu, zona oeste do Rio, onde está preso deste o dia 18. 

Segundo o procurador da República Eduardo Benones, do Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial, a versão levantou indícios de que as informações possam ter sido repassadas, já que não houve álibi para as pessoas que estão supostamente envolvidas. 

"Acho que foi bom o depoimento porque ele não afirma que não houve [vazamento] em momento algum. Ele também admite que era segurança do atual senador. Outro fato que a gente julga importante. Portanto, as investigações continuam", declarou. 

Na semana passada, Fabrício Queiroz já havia sido interrogado pela Polícia Federal por videoconferência sobre o mesmo caso.

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O inquérito foi aberto pelo MPF após empresário Paulo Marinho relatar que um delegado da PF, no Rio, havia repassado informações e atuado para adiar a deflagração de operação em 2018.

Além de ter efetuado a prisão de deputados estaduais, a Furna da Onça levou à produção de um relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) que apontou movimentações financeiras suspeitas de funcionários da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).

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Entre eles está o ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz, que está preso preventivamente por ter atrapalhado as investigações do esquema que ficou conhecido com "rachadinha".

De acordo com a investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro, o funcionário é suspeito de participar da manobra que devolveria parte do salário ao senador Flávio Bolsonaro na época em que ele era deputado estadual do Rio de Janeiro.

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