Alunos e professores do Iserj (Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro) fazem protesto em frente à instituição de ensino nesta manhã de quarta-feira (21). O instituto é vinculado à Secti (Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação) e, assim como, a Faetec e a Uerj enfrenta problemas financeiros. Os professores têm os salários atrasados e falta verba para a realização de manutenção nas dependências da unidade de ensino.
No ano passado, o Iserj enfrentou a maior greve de sua história, que durou quatro meses. De acordo com Antônio Menezes, professor de sociologia há dezoito anos na instituição, a escola tem sido esvaziada, tanto na parte docente, quanto administrativa e discente. Menezes relatou que muitos de seus colegas estão doentes, com quadro depressivo e outros chegaram, inclusive, a pedir a aposentadoria. O professor disse ainda que a evasão cresceu muito, dos cinco mil alunos que estavam matriculados na instituição, hoje restam menos de dois mil.
O Iserj existe há 137 anos e é tradicional na educação carioca. Por muitos anos, a instituição foi referência de professores no Brasil. Atualmente ele é vinculado à Faetec e atende estudantes do ensino básico até o superior.
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