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Professores e alunos ocupam regional da Secretaria de Educação no Rio

Ocupação é protesto contra a violência de jovens do movimento Desocupa Já 

Rio de Janeiro|Do R7, com Agência Brasil

Regional da Seeduc foi ocupada
Regional da Seeduc foi ocupada Regional da Seeduc foi ocupada

Professores em greve e alunos ocuparam na tarde desta segunda-feira (16) a sede da Diretoria Regional Metropolitana 3, da Secretaria Estadual de Educação.

Eles tomaram o prédio, na zona norte da cidade, como forma de protesto contra a violência de jovens do movimento Desocupa Já a alunos que estão ocupando várias escolas. Na manhã de hoje, um grupo do Desocupa Já percorreu três escolas do Méier, ameaçando os estudantes que ocupam os prédios com pedaços de madeira e até um cão da raça pitbull.

Professores iniciaram no meio da tarde uma reunião para deliberar se a ocupação se estenderá ou não pelos próximos dias. Os estudantes alegaram que vão continuar lutando pelas outras escolas, apesar de a maioria das demandas da unidade ter sido atendidas.

Mendes desocupado

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Os alunos do Colégio Estadual Prefeito Mendes de Moraes, primeiro ocupado no Rio de Janeiro, anunciaram na manhã desta segunda-feira (16) que vão desocupar a escola, na Ilha do Governador, zona norte do Rio.

A ação foi anunciada pela organização do movimento #OcupaMendes após avanço nas negociações entre eles, a Seeduc (Secretaria de Estado de Educação) e a Defensoria Pública.

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Os alunos tiveram as principais demandas atendidas pela Seeduc, como eleição direta para escolha do diretor das unidades de ensino e o fim do Saerj (Sistema de Avaliação da Educação do Estado do Rio de Janeiro).

No acordo com a secretaria, ficou acertado um calendário de visitas às escolas ocupadas para levantar pautas específicas a serem atendidas. Cada colégio vai elaborar um documento com as demandas e receberá verba no valor de R$ 15 mil para realização de obras emergenciais.

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Bate-boca e exoneração

Durante a coletiva de imprensa, realizada manhã desta manhã no auditório do colégio, houve uma confusão entre o chefe de gabinete da Seeduc, Caio Castro Lima, e uma professora. Após a discussão, Lima saiu da unidade sob protestos de estudantes.

Após a confusão, Lima anunciou, em sua página em uma rede social, que pediu exoneração. Segundo ele, uma professora o teria chamado de fascista e a confusão começou após ele mandar ela se calar. Inconformados, os alunos o chamaram de machista por ter gritado com uma mulher.

“Diante dos fatos e da irresponsabilidade com a qual muitos lidam com o movimento de ocupações, opto por não mais fazer parte desse trabalho. Fui à escola assinar um acordo para que as aulas retornassem, com respeito. Fui totalmente desrespeitado por aqueles que não querem a paz tampouco a solução do problema”, disse a nota publicada na rede social.

Segundo Annie Caroline, aluna do terceiro ano que faz parte da ocupação, os alunos vão seguir, na tarde de hoje, para a secretaria para saber o que será feito em relação ao acordo firmado entre o chefe do gabinete e o movimento. Segundo ela, nenhuma das propostas acordadas foi publicada no Diário Oficial e, com a saída de Lima, eles temem que a pasta não cumpra com os acordos.

A estudante disse ainda que os alunos podem ocupar a sede da Seeduc, caso não haja nenhuma proposta. Os alunos afirmam também que não sentem mais representação na Pasta, já que o único que dialogava com o grupo era Lima.

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