A quadrilha de milicianos presa nesta terça-feira (14) em Pedra de Guaratiba, na zona oeste do Rio, faturava cerca de R$ 2 milhões por mês, segundo a Polícia Civil. Ao todo, 16 pessoas foram capturadas por agentes da Draco (Delegacia de Repressão às Ações Criminozas Organizadas e Inquéritos Especiais).
Segundo o responsável pelas investigações, Roberto Leão, os milicianos exigiam dos comerciantes e moradores o pagamento de taxas de proteção, monopolizavam a venda de cestas básicas e botijões de gás, realizavam agiotagem, divisão de propriedades e parcelamento irregular do solo urbano, exploravam a distribuição ilícita de sinal de TV a cabo e de internet.
O grupo foi preso após investigações da policia, iniciadas há oito meses, que concluíram que a milícia se formou na região de Pedra de Guaratiba em 2011, explorando os moradores de forma violenta. A quadrilha seria liderada pelo policial militar André Amaro Melo. Ele seria o terceiro homem na hierarquia do bando do miliciano Toni Ângelo de Souza Aguiar.
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