O Ano-Novo não foi só festa no Rio de Janeiro. Com uma das viradas mais famosas do mundo, o Réveillon foi manchado por uma briga que acabou com ao menos 12 feridos.
A confusão gerou uma dispersão descontrolada da multidão na orla. O helicóptero da PM foi acionado e os feridos, entre eles uma criança, foram levados por viaturas do Corpo de Bombeiros a hospitais da região.
A briga entre o casal Rosilene de Azevedo, de 37 anos, e Adilson Rufino, de 36, foi a base da confusão na orla da praia de Copacabana. Rosilene explicou o que aconteceu.
— Brigamos por causa de ciúme dele. Ele me enforcou no meio da rua e os policiais vieram me ajudar. Quando vi já estavam brigando. Foi tudo muito rápido, ele puxou a arma do policial. Foram vários disparos e foi para se defender. Estamos casados há 14 anos e esta foi a primeira agressão que ele me fez.
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Segundo a polícia, 12 pessoas foram encaminhadas para hospitais da zona sul, Barra e centro do Rio. Entre os feridos estão uma criança, um coronel da PM, além de três mulheres. O homem só parou com os disparos após ser atingido por tiros de outros PMs que deram apoio na ocorrência. As armas de todos os policiais envolvidos foram recolhidas.
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O casal não é do Rio de Janeiro e estava com os filhos de 7 e 15 anos que ficaram abalados com a confusão gerada pelo pai. Adilson foi encaminhado para o Hospital Miguel Couto, o estado de saúde é considerado grave e ele está no centro cirúrgico, onde a equipe médica tenta conter uma hemorragia no peito. Rosilene também está abalada com a situação.
— Sou de Petrópolis e eu não sei o que fazer agora, não conheço ninguém aqui. Se ele morrer foi uma burrada dele, se ele morrer a culpa é dele.
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