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Rio: Jacarezinho e Muzema têm segundo dia de ocupação policial

Na favela da zona norte, 250 policiais militares seguem realizando ações para retomar área dominada pelo tráfico de drogas

Rio de Janeiro|Da Agência Brasil

A Polícia Militar mantém nesta quinta-feira (20) 250 homens na comunidade do Jacarezinho, zona norte da capital, e 100 na comunidade da Muzema, na zona oeste, onde cerca de 1.300 policiais militares e civis realizaram nesta quarta-feira (19) ações operacionais integradas. A ação visa a retomada de território nas duas áreas da cidade que sofrem influência do tráfico e de milícias. Nos locais, o governo fluminense pretende iniciar a implantação de um programa de segurança pública aliado a intervenções urbanísticas e sociais.

Agentes da PM e da Polícia Civil ocuparam Jacarezinho nesta quarta-feira (19)
Agentes da PM e da Polícia Civil ocuparam Jacarezinho nesta quarta-feira (19) Agentes da PM e da Polícia Civil ocuparam Jacarezinho nesta quarta-feira (19)

Segundo informou a assessoria de imprensa da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, até o momento, não houve alteração nesta quinta-feira. Já a Polícia Civil disse que, nesta segunda etapa da operação, ela dá seguimento ao “seu papel de polícia judiciária no processo de inteligência e investigação”, enquanto os policiais militares permanecem baseados nas comunidades.

A ação conjunta na área do Jacarezinho e adjacências foi iniciada ao amanhecer de ontem, com o ingresso no terreno de tropas de três unidades do COE (Comando de Operações Especiais) da Polícia Militar: Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), Batalhão de Polícia de Choque e BAC (Batalhão de Ações com Cães).

Foram mobilizadas também tropas da CPP (Coordenadoria de Polícia Pacificadora) e de unidades operacionais do 1º CPA (Comando de Policiamento de Área), responsáveis por parte da zona norte, centro e zona sul do município do Rio de Janeiro.

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Mandados

Os policiais civis entraram na comunidade do Jacarezinho para cumprimento de 42 mandados de prisão contra criminosos da facção atuante no tráfico local, 13 de busca e apreensão de adolescentes e 1 de busca e apreensão de um maior de idade. Uma aeronave da Polícia Civil também foi empregada – ela sobrevoou a área para dar apoio aos policiais que atuavam no terreno.

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No complexo da Muzema, que engloba as comunidades da Tijuquinha e do Morro do Banco, a operação começou por volta das 10h, com a chegada de policiais militares do CPAm (Comando de Polícia Ambiental) e de unidades operacionais do 2º CPA, que atuam na zona oeste e parte da zona norte, bem como de grande contingente de policiais civis. Na área da Muzema, que sofre influência de milícias, a operação teve como foco o combate ao comércio ilegal de gás de cozinha, crimes ambientais e construções irregulares.

Nas duas ações, a Polícia Militar empregou cerca de 800 policiais, e a Polícia Civil, em torno de 500 agentes. Foram empregados veículos blindados, e houve reforço no patrulhamento das vias expressas, especialmente as mais próximas aos dois complexos de favelas.

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As duas ações foram monitoradas em tempo real no CICC (Centro Integrado de Comando e Controle). Os policiais devem permanecer nas duas comunidades por tempo indeterminado. Até ontem à noite, dois homens foram presos na Comunidade do Jacarezinho, e houve a apreensão de material para embalo de drogas e entorpecentes. Na Muzema, 33 suspeitos foram conduzidos à 16ª e à 42ª delegacias policiais.

O governador Cláudio Castro vai anunciar detalhes do programa de segurança pública aliado a intervenções urbanísticas e sociais no sábado (22), em local e horário ainda a serem definidos.

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