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Rio vai investigar casos de "revacinação" contra covid-19

Prefeito afirmou que pessoas que estão tomando duas primeiras doses para escolherem vacina serão responsabilizadas

Rio de Janeiro|Victor Tozo, do R7*

Paes afirmou que casos de "revacinação" serão investigados
Paes afirmou que casos de "revacinação" serão investigados Paes afirmou que casos de "revacinação" serão investigados

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anunciou, em coletiva realizada nesta sexta-feira (25), que o município irá investigar casos de pessoas que tomaram duas primeiras doses de vacinas contra a covid-19.

Segundo Paes, vem crescendo a prática da “revacinação”, na qual o indivíduo que já recebeu a primeira dose de um imunizante usa a repescagem para voltar ao posto e tomar outra de fabricante diferente, podendo assim escolher a vacina que irá tomar.

“Não fiquem querendo burlar o sistema e escolher vacina. Isso é criminoso, é fraude, é um desrespeito à vida. Não vamos deixar essas coisas impunes, vamos identificar os que tomaram vacina diferente fingindo que é a primeira dose”, afirmou o prefeito.

Paes informou que vai realizar um cruzamento de dados e aqueles que tomaram doses de vacinas diferentes de forma proposital serão encaminhados para investigação do Ministério Público e da polícia.

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No último dia 14, o MP-RJ (Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro) já havia enviado uma recomendação ao prefeito e ao secretário Municipal de Saúde, Daniel Soranz, alertando sobre o crescimento dos casos de revacinação. Os relatos sobre a prátia teriam sido recebidos por promotores após uma vistoria feita no dia 9.

No documento, o MP solicitou que o município criasse medidas para evitar a prática, como a verificação por meio de checagem no aplicativo 'Conecte SUS' ou no Sistema do Programa Nacional de Imunizações, para aferir se o candidato à vacinação já não possui outros registros nos Sistemas Informatizados por outra vacina contra covid-19.

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O órgão recomendou, ainda, que as equipes envolvidas na imunização passassem a advertir a população sobre os riscos à saúde que a prática pode causar e à possível responsabilização criminal do ato. Solicitou também que os casos identificados sejam notificados ao Ministério da Saúde.

De acordo com o MP, a revacinação configura fraude e dano moral coletivo e, além da preocupação sanitária, por serem desconhecidos os efeitos para a saúde do cruzamento de vacinas diferentes, o ato pode comprometer o plano de vacinação do Rio.

*Estagiário do R7, sob supervisão de PH Rosa

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