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RJ: bebê morre após o parto e mãe acusa hospital de negligência

Polícia Civil convocou equipe médica do Hospital Estadual da Mãe para prestar depoimento

Rio de Janeiro|Do R7

Mulher disse que médica foi bruta e a teria machucado
Mulher disse que médica foi bruta e a teria machucado Mulher disse que médica foi bruta e a teria machucado

Uma mulher acusa o Hospital Estadual da Mãe, em Mesquita, na Baixada Fluminense, de negligência médica após a morte do filho. Andréia Justino já tinha completado nove meses de gravidez quando chegou à maternidade com dores e sangramento, mas a médica de plantão teria dito que a internação era desnecessária, e orientou a grávida a retornar para casa. No dia seguinte, Andréia voltou ao hospital com novas contrações, mas o bebê não resistiu.

A mulher conta que foi à maternidade por duas vezes no dia 11 de abril. Em ambas, a obstetra receitou remédios para a dor e liberou Andréia. Durante um exame de avaliação, a mulher disse que a médica foi bruta e a teria machucado. 

— Ela deu um toque agressivo, forçou minha barriga com ignorância, mostrou o dedo na minha cara e disse: "está vendo isso aqui, é sangue, mas é normal". Isso me machucou.

Andréia afirma que saiu do hospital com dores e chorando. No dia seguinte, retornou ao Hospital Estadual da Mãe. Depois de três exames para avaliar a saúde do coração do bebê, os médicos decidiram fazer uma cesárea de emergência para tentar salvar a vida da criança.

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— A enfermeira disse que o médico queria falar comigo. Chegando lá ele disse: mãe, tem alguma coisa de errada com seu bebê. Fica difícil falar, tentei várias vezes, larguei tudo para dedicar minha vida ao bebê que estava esperando.

A angústia do parto foi superada com a chegada de André no dia 12 de abril, mas o bebê morreu 36 minutos depois do nascimento. Na certidão de óbito constam como causas da morte a asfixia e a síndrome de aspiração meconial (quando o feto aspira líquido das primeiras fezes eliminadas pelo bebê).

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Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Mesquita disse que a paciente deu entrada no hospital apenas no dia 12 de abril e que todos os procedimentos foram tomados quando foi diagnosticado o sofrimento do feto.

Nos próximos dias, profissionais da equipe médica que atenderam Andréia devem prestar depoimento na Delegacia de Mesquita (32ª DP). 

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Mas Andréia prometeu lutar por justiça. 

— Vou levar esse caso para frente porque da mesma forma que ela (a obstetra) fez isso comigo, ela pode fazer isso com outras mulheres.

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