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RJ desiste de dois hospitais de campanha, segundo novo secretário

Alex da Silva Bousquet afirmou que unidades de Campos e Casemiro de Abreu não vão ser finalizadas; outras três serão concluídas, mas sem prazo 

Rio de Janeiro|Raíza Chaves, do R7* com Agência Brasil

Secretário assumiu o cargo no dia 23 de junho
Secretário assumiu o cargo no dia 23 de junho Secretário assumiu o cargo no dia 23 de junho

O secretário Estadual de Saúde, Alex da Silva Bousquet anunciou nesta quarta-feira (1º), que dois hospitais de campanha para tratamento de pacientes com covid-19, com previsão de inauguração para abril, não vão ser finalizados. 

Em entrevista coletiva, Bousquet confirmou que o Estado desistiu da abertura das unidades de Campos e Casemiro de Abreu. 

“Nesses locais, já existem uma intenção de pactuação com os hospitais particulares que atendem as regiões. Hoje, temos leitos disponíveis nos hospitais particulares”, disse secretário.

Segundo ele, o principal motivo da decisão de não entregar esses dois hospitais é a queda das internações de covid-19 observada há várias semanas.

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“Fazíamos prospecções de um verdadeiro cenário de guerra no país e no nosso Estado. As estatísticas atuais, com a evolução da epidemia, se mostram menos desfavoráveis do que as iniciais”, afirmou.

As unidades de Duque de Caxias, Nova Iguaçu e Nova Friburgo, que também estão atrasadas há três meses, vão ter as obras terminadas, com 20 leitos cada.

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“Esses hospitais servirão de retaguarda para uma possível segunda onda da epidemia”, afirmou o secretário.

As unidades de campanha do Maracanã e de São Gonçalo, já em atividade, serão mantidos.

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Contratos 

O secretário de Saúde afirmou que o contrato com a OS (Organização Social) Iabas está judicializado e sob análise da corregedoria e de outros órgãos. Além disso, foi feita a notificação da empresa e o governo aguarda a resposta.

"Não haverá nenhum prejuízo. Os R$ 256 milhões pagos vão da montagem a desmontagem dos hospitais. Hoje, o dinheiro repassado é controlado pela fundação e autorizada a utilização [do dinheiro ] dentro do aprovado em planejamento", disse.

Pagamentos de funcionários atrasados

Em relação aos salários atrasados de servidores da Saúde, Bousquet afirmou que vai se reunir com o presidente do sindicato de trabalhadores da área no TRT-RJ (Tribunal Regional do Trabalho) para buscar uma solução.

"Essas vidas também importam. Temos uma proposta para trabalhar em paralelo com tudo que foi dito. Independentemente de em qual grupo a OS se encaixar, que a gente possa passar o mesmo valor referente à folha salarial", finalizou.

*Sob supervisão de Bruna Oliveira

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