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RJ: polícia apura se jovem morta era mantida em cárcere privado

Estudante de Medicina confessou ter espancado namorada após discussão; imagens mostram suspeito com vítima desacordada em posto de gasolina

Rio de Janeiro|Jaqueline Suarez, do R7*, com Record TV RIo

Segundo irmão de Patrícia, jovem era vítima de relacionamento abusivo
Segundo irmão de Patrícia, jovem era vítima de relacionamento abusivo Segundo irmão de Patrícia, jovem era vítima de relacionamento abusivo

A Polícia Civil investiga se o estudante de Medicina Altamiro Lopes dos Santos, de 21 anos, mantinha a namorada Patrícia Koike em cárcere privado. A jovem, de 22 anos, foi morta nesta segunda-feira (9), após ser agredida pelo universitário. Para os investigadores, é possível que Patrícia estivesse morta há 24 horas.

No dia seguinte ao crime, os agentes da DHBF (Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense) estiveram na casa onde os dois moravam, em Nova Iguaçu. Tudo estava revirado dentro da residência, o que alimentou a hipótese.

Colegas da turma de Altamiro contaram também que no dia do crime ele foi à universidade, onde realizou uma prova. Ainda segundo eles, o jovem parecia assustado.

Além de amigos de classe do suspeito, os policiais também ouviram os pais de Altamiro, residentes em Sorocaba, interior de São Paulo. A mãe dele contou `que havia conversado horas antes com Patrícia e ela aparentava estar dopada.

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Os depoimentos, assim como os laudos periciais da casa e do automóvel do casal ajudaram a polícia a entender o que aconteceu nas horas anteriores a morte de Patrícia.

Por telefone, a tia da jovem conversou com a Record TV Rio. Ela diz temer que o caso termine em impunidade. 

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— E agora, o que vai acontecer? Os pais dele são ricos, vão pegar uma fiança, ele vai sair. E ai? Como se nada tivesse acontecido, vai se formar em medicina e vai cuidar da saúde das pessoas? — questionou.

Em uma mensagem publicada nas redes sociais, o irmão de Patrícia, Lauro Hideki, diz que a morte da jovem é “a dor mais intensa que já senti na vida”. Ele afirmou ainda que a irmã vivia em um relacionamento abusivo.

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Universitário confessa crime

À DHBF (Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense), ele contou que a relação dos dois era conturbada e que haviam discutido na noite do crime em casa, no bairro da Luz. Após agredir a namorada, ele alegou que tentou socorrê-la, porém ela teria passado mal dentro do carro. O suspeito então parou em um posto de gasolina, segundo seu depoimento, para pedir ajuda – veja abaixo imagens das câmeras de segurança do local.

Foram os frentistas do estabelecimento que acionaram os policiais do Batalhão de Mesquita (20º BPM), que faziam patrulhamento na área. Ao verem Patrícia desacordada no banco do carona, pensaram que ela já estava morta.

Quando a polícia chegou, Altamiro já havia saído do posto, mas o carro do casal foi alcançado a poucos metros do local, no Viaduto da rua Doutor Barros Júnior. Muito machucada, os policiais socorreram a menina para o Hospital da Posse, mas ela não resistiu.

Os frentistas que trabalham no posto contaram aos investigadores que o jovem chegou ao local atordoado. Ele teria oferecido dinheiro para que o acompanhassem até o Hospital da Posse. Em outro momento das imagens, é possível ver ele saindo do carro com o celular no ouvido, anda alguns metros e retorna para perto do veículo. Altamiro senta-se no chão do lado da porta do motorista, enquanto Patrícia permanece imóvel no banco do carona.

Veja reportagem:

*Estagiária do R7, sob supervisão de PH Rosa

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