Permanência nas praias segue proíbida
Tomaz Silva/Agência Brasil/19.09.2020O governador em exercício Cláudio Castro prorrogou até o dia 6 de outubro as medidas restritivas de prevenção e enfrentamento à propagação da covid-19 no Estado.
O decreto foi publicado na edição extra do Diário Oficial desta sexta-feira (18).
Segundo o governo do Rio, seguem suspensas a realização de eventos com a presença de público, como shows, além da permanência nas praias e lagoas.
A previsão de retorno das aulas na rede estadual de ensino, inclusive nas unidades de ensino superior, continua no dia 5 de outubro.
A retomada acontecerá em regiões que permaneçam em baixo risco de contaminação pela covid-19 por, no mínimo, duas semanas seguidas antes da data prevista para a abertura, segundo o governo estadual.
Bares e restaurantes
Bares e restaurantes podem atender ao público com 50% da capacidade de lotação até 1h. No entanto, está proibido o consumo de bebidas alcoólicas em ambiente externo depois das 22h.
Estacionamento na orla
Pelas próximas semanas, também fica proibido, aos sábados, domingos e feriados, o estacionamento de veículos particulares em toda a orla da cidade do Rio de Janeiro. Só poderão estacionar os proprietários de carros que morem na região.
Máscaras de proteção
Segue obrigatório o uso de máscaras de proteção respiratória em espaços públicos, transportes públicos, estabelecimentos comerciais e repartições públicas estaduais.
Bandeira amarela em oito regiões
Segundo a última nota técnica e o painel de indicadores sobre a pandemia de coronavírus, entre as nove regiões em que o Estado é dividido, oito estão classificadas com bandeira amarela, que indica baixo risco para a doença: Metropolitanas I e II, Baía da Ilha Grande, Médio-Paraíba, Centro-Sul, Baixada Litorânea, Noroeste e Serrana. Cerca de 94% da população fluminense encontram-se nestas regiões.
Na divulgação anterior do Mapa de Risco, realizada em 3 de setembro, duas regiões estavam classificadas com risco moderado, Baía da Ilha Grande e Noroeste. Ambas tiveram redução significativa em seus números de casos e óbitos, passando então à classificação de baixo risco. A Região Norte Fluminense, porém, teve a classificação modificada de baixo risco para risco moderado. No Norte, onde moram 5,5% da população do estado, houve aumento no número de óbitos, mas queda no número de casos.