A mãe de uma criança se revoltou com a demora no atendimento do filho e quebrou equipamentos de uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) em Mesquita, na Baixada Fluminense, na noite de quarta-feira (22). Cadeiras, ventiladores e equipamentos foram jogados no chão e computadores foram arrancados das mesas.
O atendimento teria demorado porque apenas uma médica estaria trabalhando na unidade no horário em que a mulher chegou com a criança. Grávida de seis meses, ela precisou ser protegida por outros funcionários.
O Sindicato dos Médicos já havia denunciado a redução do número de funcionários promovida pela OS (Organização Social) que administra a unidade, que já havia sido definida pelo órgão como uma “panela de pressão prestes a explodir”.
Pacientes também reclamam da falta de médicos e na demora no atendimento e na precariedade da unidade. Alguns pacientes até conseguem ser consultados, porém outros não têm a mesma sorte. Na noite de ontem, um homem teve que sair de lá e procurar outra unidade com a neta pois a UPA não tinha pediatra para atendê-la.
Veja a reportagem: