Servidores do Estado se reúnem em frente à Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) para protestar e pressionar os deputados que votam, nesta sexta-feira (17), na manutenção ou revogação da prisão dos deputados Paulo Melo, Edson Albertassi e Jorge Picciani, presidente da Casa. Eles são investigados por participar de um esquema de propinas que desviou R$ 183 milhões em tributos. O ato foi convocado pelo Muspe (Movimento Unificado dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro).
A rua Primeiro de Março foi interditada pouco antes das 14h para a manifestação, segundo o COR (Centro de Operações Rio). Os motoristas devem optar pelo Túnel Marcello Alencar A segurança foi reforçada pela Polícia Militar com carros blindados.
Durante um ato, um homem foi abordado por policiais militares após soltar fogos. Segundo manifestantes, houve um início de confusão, mas logo a situação foi controlada.
A sessão que vai analisar a decisão dos desembargadores do TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região) que autorizou a prisão dos deputados estaduais começou por volta das 15h30.
Os deputados foram encaminhados para a cadeia pública José Frederico Marques, localizada em Benfica, na zona norte, onde está preso o ex-governador Sérgio Cabral. No início da noite de ontem, a Alerj recebeu, de um oficial de Justiça, o comunicado sobre as ordens de prisão de Picciani, Melo e Albertassi, decididas horas antes pelo Tribunal.
Assista à série O Rio de Janeiro na Lama, do Jornal da Record: