Público compareceu com camisetas verde-amarelas para protestar no Rio de Janeiro contra o governo Dilma
Bruna Oliveira/R7Um grande esquema de segurança foi montado em frente ao Posto 5, em Copacabana, na manhã deste domingo (15) para acompanhar a manifestação contra o governo da presidente Dilma Rousseff. Por volta das 10h, milhares de manifestantes participavam do ato. Até o horário, a PM não havia estimado o público, que veste camisetas verde-amarelas ou da seleção brasileira. Às 10h, o Movimento Brasil Livre estimava que 30 mil pessoas participavam do ato. A PM destacou 800 policiais para fazer a segurança do ato. O protesto é pacífico.
Há cartazes pedindo o impeachment da presidente. Outros protestam contra corrupção e ainda há manifestantes que pedem intervenção militar.
Paulo Roberto de Souza diz que sua motivação para estar no protesto “é contra essa corrupção”.
— Não vivemos em uma democracia e sim em uma ditadura boliviana do PT. Temos que mudar tudo. Cumprimos a lei pagando nossos impostos. É muita revolta.
Manifestações pelo impeachment de Dilma estão marcadas em ao menos 25 capitais e no DF
No entanto, após o discurso para a imprensa, o manifestante apagou seu cigarro e jogou a bituca no chão, se recusando a colocá-la no lixo quando questionado pelo repórter. No Rio de Janeiro, há uma lei municipal que multa quem joga lixo nas ruas.
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O general reformado do Exército, Arghenta Kap, também presente na manifestação, pede uma nova eleição.
— Queremos uma nova eleição, que as Forças Armadas assumam o poder e marquem uma Constituinte daqui a 12 meses. Precisamos de ordem.
Embora a concentração de pessoas ainda seja tímida, os manifestantes ensaiam o grito de guerra “Fora Dilma. 1,2,3 Dilma no xadrez”.
Descontente com o governo do PT, Patrícia Feitosa resolveu sair às ruas porque “temos que mudar o Brasil”.
— Não queremos a presidente Dilma. Meus pêsames para quem votou nela.
Pelo menos 150 municípios, incluindo 25 capitais e o Distrito Federal, além de cidades no exterior, serão palco de manifestações que pedem o impeachment da presidente.
Além do Rio de Janeiro, os protestos, convocados pelas redes sociais, prometem reunir atos em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Porto Alegre, Goiânia, Palmas, São Luiz, Goiânia, Vitória, Florianópolis, Manaus, Belém, Cuiabá e Curitiba, entre outras capitais.