O presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), ministro Felix Fischer, negou nessa sexta-feira (18) o pedido de liberdade do executivo Raymond Whelan, diretor da Match Services, suspeito de integrar a máfia internacional que vendia ilegalmente ingressos durante a Copa do Mundo.
Whelan havia sido preso em 7 de julho, mas a justiça concedeu liberdade horas depois da detenção. Após a soltura, uma nova prisão foi decretada dia 10 e o executivo ficou foragido por quatro dias, enquanto a defesa buscava uma nova ordem de liberdade no Tribunal de Justiça do Rio, que a negou, assim como o STJ.
Whelan está preso no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, desde a última segunda-feira (14).
Executivo acusado de comandar máfia dos ingressos se apresenta à polícia
Investigada em máfia de ingressos, parceira da Fifa tem sede no Itaquerão
A Match foi a única empresa autorizada pela Fifa para vender ingressos dos camarotes durante a Copa do mundo, e o executivo é suspeito de repassar ingressos para criminosos.
Além de Whelan, outros dez acusados de integrar a quadrilha tiveram a prisão decretada pela justiça do Rio no último dia 10. Segundo o Ministério Público, os acusados vão responder pelos crimes de organização criminosa, cambismo, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.
Segundo as investigações, a quadrilha chegava a faturar mais de R$ 1 milhão por jogo.