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Suspeito de furto é executado por traficantes em Japeri

MP denunciou envolvidos por homicídio triplamente qualificado

Rio de Janeiro|Do R7 com Record TV Rio

Robson Luiz Ferreira Mesquita teria comandado o crime
Robson Luiz Ferreira Mesquita teria comandado o crime Robson Luiz Ferreira Mesquita teria comandado o crime

O "tribunal do tráfico" executou a sangue frio um homem que teria furtado fraldas de um mercado em Japeri, na Baixada Fluminense. O crime teria sido comandado de dentro do Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste, pelo chefe do tráfico da região, Robson Luiz Ferreira Mesquita, de 35 anos. Todos os envolvidos foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, tortura e por impossibilitar a defesa da vítima.

A vítima foi identificada como Willian da Silva Morais, de 23 anos. Ele teria sido capturado pelos próprios moradores do local e entregue para após invadir um comércio para furtar fraldas. Nenhuma ocorrência foi registrada naquele dia na delegacia da área, e Willian não tinha nenhuma anotação criminal.

A vítima teria sido retirada do porta-malas de um carro amarrada, e colocada na calçada de uma via movimentada de Japeri. Com uma fita adesiva, os bandidos colocaram um papelão no corpo do homem, onde era possível ler a frase "Morri porque estava roubando morador". O crime aconteceu no dia 27 de maio.

Escutas telefônicas autorizadas pela Justiça registraram toda a negociação entre os criminosos. A primeira ligação ocorreu no início da tarde do dia do crime, na qual um dos envolvidos pergunta a Robson o que fazer com o suposto ladrão. O homem que foi gravado conversando com Robson no telefone é Anderson Lisboa da Silva, o Nem, de 26 anos. Atualmente, ele também está preso. Após o crime, os assassinos conversaram mais uma vez e deram risadas.

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Segundo o promotor Fábio Corrêa, havia supostos comentários de que a vítima estaria praticando pequenos furtos na região, e o tráfico local, como forma de "falsamente ganhar a confiança dos moradores", interveio e praticou um "homicídio covarde e brutal". O único foragido identificado pela polícia e pelo Gaeco (Grupo de Ações Especiais Contra o Crime Organizado) é Igor Carlos da Silva, de 20 anos.

— Uma das coisas que chamou a atenção na investigação de todo o contexto da organização criminosa é, justamente, a frieza, o destemor e a vaidade de se vangloriar de estar praticando os crimes tão hediondos. O que se espera é, não só a prisão deste denunciado, que já está identificado, como também se espera que, mesmo por anonimato, as pessoas auxiliem na qualificação dos outros dois homens envolvidos no crime, que atendem pelos vulgos de Haiti e Famoso —, disse.

Assista à reportagem:

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