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Suspeito de matar dançarino na Baixada Fluminense é preso em Alagoas

Agentes da DHBF vão trazer André Luís dos Santos Vieira para o Rio

Rio de Janeiro|Do R7, com Rede Record

André Chupeta (esquerda) teria matado o dançarino Adriano Cor com golpes de chave de fenda
André Chupeta (esquerda) teria matado o dançarino Adriano Cor com golpes de chave de fenda André Chupeta (esquerda) teria matado o dançarino Adriano Cor com golpes de chave de fenda

Foi preso, na madrugada desta sexta-feira (11), em Alagoas, o suspeito de matar o dançarino e produtor cultural Adriano da Silva Pereira, o Adriano Cor. Segundo a Polícia Civil, André Luís dos Santos Vieira, conhecido como André Chupeta, foi encontrado por agentes da DHBF (Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense) na cidade de Nova Viçosa.

De acordo com a polícia, o suspeito ainda está em Alagoas, mas os agentes da DHBF estão acertando o voo para trazê-lo para o Rio.

O corpo da vítima foi encontrado na manhã do dia 6 de julho em um córrego próximo à estrada Passa Vinte, em Cabuçu, Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

Suspeito flertou com dançarino

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Segundo o delegado da DHBF (Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense) Fábio Cardoso, André encontrou Adriano na porta de uma casa de festas em Nova Iguaçu na noite de 5 de julho e fez amizade com a vítima. Após a conversa, os dois combinaram de ir a uma festa em outro bairro da cidade, e Adriano foi de carro com André e mais dois amigos.

André flertou com Adriano durante o caminho, segundo amigos do suspeito relataram à polícia. Ao desembarcarem do carro, André segurou a vítima pelos cabelos e deu uma joelhada no rosto. Após a primeira agressão, Adriano foi golpeado com socos e teria perguntado, antes de desmaiar: "O que eu fiz para você?". 

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Os amigos tentaram impedir as agressões e levaram André de volta para o carro. No veículo, o suspeito encontrou uma chave de fenda e voltou para golpear Adriano no pescoço e no tórax. Enquanto atingia a vítima com o objeto, André gritava "eu odeio viado!". Na maçaneta do carro, que pertence aos pais de André, a Polícia Civil encontrou vestígios de sangue durante a perícia. 

Antes de fugir, o suspeito tentou passar com o carro por cima do corpo da vítima, mas foi impedido pelos amigos. Ele, então, empurrou o corpo de Adriano no córrego onde o dançarino foi encontrado. Segundo Cardoso, os amigos de André são somente testemunhas neste momento da investigação.

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Relembre o caso

O corpo de Adriano da Silva Pereira, conhecido como Adriano Cor, foi encontrado com sinais de violência num valão em Nova Iguaçu, na segunda-feira (6). O rapaz estava desaparecido desde domingo (5), quando saiu de casa no bairro Santa Maria, em Belford Roxo. 

Após o crime, o delegado titular da DHBF, Fábio Cardoso, afirmou que havia indícios de que o assassinato do dançarino tinha sido "um crime de ódio". A hipótese tinha como base os tipos de lesão no corpo (facadas e agressões).

Adriano era dançarino e ator, integrante do grupo de maracatu Tambores de Olokun e trabalhava no Brechó da Dona Pavão. Na segunda (6), ele começaria em um novo emprego na cozinha de um restaurante na capital.

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