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Taxistas que mantiverem ruas bloqueadas podem ter licença cassada, diz secretário

Manifestação dos taxistas contra o Uber provocou 125 km de congestionamento pela manhã

Rio de Janeiro|Do R7

Manifestantes fecharam vias expressas no Rio
Manifestantes fecharam vias expressas no Rio Manifestantes fecharam vias expressas no Rio

O secretário municipal de Transportes do Rio de Janeiro, Rafael Picciani, se reuniu com taxistas na manhã desta sexta-feira (1º) para ouvir as reivindicações da categoria. Desde a madrugada de hoje, cerca de 8.000 taxistas do Rio, Niterói e São Gonçalo fizeram protestos e bloquearam vias importantes da capital fluminense, o que gerou congestionamento de 125 km. A principal reivindicação da categoria é a proibição do aplicativo Uber, que presta serviço de transporte pago.

Picciani disse que há a possibilidade de taxistas perderem autonomias caso continuem com os protestos.

— Caso os taxistas mantenham a manifestação dessa forma, nós tomaremos medidas mais enérgicas, podendo chegar, inclusive, à cassação da autonomia dos taxistas que permanecerem interferindo no dia a dia da cidade e prejudicando a população carioca.

Segundo a secretaria, a manifestação foi acompanhada desde o início e houve reforço no número de agentes da CET-Rio para reorganizar o tráfego e diminuir o impacto dos manifestantes. Vias como a avenida Atlântica, Francisco Bicalho, 20 de Janeiro e linha Amarela tiveram pontos de bloqueios que provocaram retenções em todas as regiões da cidade. Por volta das 11h, um grupo de taxistas se reuniu em frente ao Tribunal de Justiça, na avenida Presidente Antônio Carlos, e bloqueou parte da via.

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A reunião entre taxistas e o secretário ocorreu no Centro de Operações. De acordo com a pasta, a prefeitura solicitou que o ato fosse encerrado ao meio-dia, para que a cidade pudesse voltar ao estágio de normalidade. Até as 12h40, o Rio permanecia em estágio de atenção devido ao trânsito.

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Picciani disse que houve “excesso” dos taxistas durante os protestos.

— Há um pouco de excesso dos taxistas na medida que foram fechadas vias importantes da cidade, impedindo os acessos aos aeroportos, à rodoviária e causando prejuízos ao trânsito da cidade. Portanto, a prefeitura exigiu aos integrantes do movimento que a cidade retome à sua normalidade para que seja possível avançar no diálogo.

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Sobre a principal reivindicação da categoria, a proibição do Uber, Picciani afirmou que a prefeitura tomou medidas cabíveis, mas não teve êxito.

— É importante frisar que o grande motivo dessa manifestação é a contestação de uma decisão judicial, que foge ao controle do município. A Prefeitura do Rio, através da Procuradoria-Geral do Município, contestou judicialmente a legalidade do aplicativo que, hoje, funciona na nossa cidade e tivemos uma decisão desfavorável ao nosso pleito. Nós entendemos a angústia dos taxistas, que isso gera prejuízo à atividade regulamentada para o táxi no Rio, mas as decisões judiciais precisam ser respeitadas e as contestações precisam se dar no âmbito judicial.

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