Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Testemunhas são ouvidas sobre morte de brasileira na Austrália

Ex-namorado de Cecília Haddad é acusado pelo feminicídio da empresária; corpo da vítima foi encontrado no rio Lane Cove, em Sidney, onde morava 

Rio de Janeiro|Rayssa Motta, do R7*

Corpo de Cecília Haddad foi encontrado boiando em rio
Corpo de Cecília Haddad foi encontrado boiando em rio Corpo de Cecília Haddad foi encontrado boiando em rio

O juiz Daniel Werneck Cotta, da 2ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, começou a ouvir na quarta-feira (19) as testemunhas de acusação no caso do assassinato da brasileira encontrada morta em um rio em Sydney, na Austrália, em abril deste ano. O ex-namorado brasileiro da vítima está sendo acusado por feminicídio.

Nesta primeira audiência, foram ouvidos o delegado da Divisão de Homicídios do Rio, o pai de Cecília Müller Haddad e a atual mulher dele.

Segundo os pais, Cecília queria se separar do acusado, com quem residia há alguns meses na capital australiana. O casal se conheceu no Brasil, quando eram estudantes universitários, mas só começaram o relacionamento quando o engenheiro a procurou em Sydney, onde ela tinha uma empresa de consultoria, para pedir um trabalho.

Ex-marido de brasileira morta na Austrália ficará com herança

Publicidade

A continuação da audiência foi marcada para o próximo dia 31 de outubro, quando serão ouvidas novas testemunhas de acusação. Duas delas, por morarem na Austrália, prestarão depoimento por videoconferência.

O juiz aceitou também um pedido feito pela defesa do acusado e determinou a transferência do engenheiro para uma unidade prisional destinada a detentos que tenham concluído curso de nível superior.

Publicidade

Relembre o caso

O corpo de Cecília foi encontrado no rio Lane Cove, em Sidney, onde morava, no dia 29 de abril. A morte dela foi tratada como “suspeita” pela polícia local.

Publicidade

Em maio, a família da vítima acionou a Delegacia de Homicídios. Os investigadores então ouviram parentes e fizeram uma análise pericial de documentos fornecidos por eles.

Além de apontar a autoria do crime, a DH Capital constatou a causa da morte por asfixia mecânica pela constrição do pescoço com as mãos.

O suspeito retornou ao Brasil na mesma época em que a vítima desapareceu na Austrália. O acusado não admite o crime.

*Estagiária do R7, sob supervisão de PH Rosa

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.