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Traficante preso em Rondônia seria mandante de ataques à Rocinha

Nem da Rocinha está preso na Penitenciária Federal de Porto Velho

Rio de Janeiro|Do R7

A operação realizada pela Polícia Militar desde as 4h30 desta segunda-feira (18), com unidades do (COE) Comando de Operações Especiais — Bope, BPCHQ, BAC e GAM —, na comunidade da Rocinha, na zona sul do Rio, terminou com a apreensão de três pistolas apreendidas, 320 sacolés de maconha, 120 de crack, 80 pinos de cocaína, 1,5 kg de maconha em tablete, quatro vidros de lança perfume, um rádio transmissor, duas granadas, duas gangolas, uma calça do Exército e uma bermuda camuflada. O objetivo da ação era identificar e prender os criminosos envolvidos na disputa pelo tráfico de drogas da região.

As ocorrências foram apresentadas na 11ª DP (Rocinha) e na Delegacia de Homicídios da capital. No domingo (17), o primeiro confronto aconteceu por volta das 6h20, quando criminosos armados em dois carros atiraram na direção de policiais em uma localidade conhecida como Via Ápia, na parte baixa da comunidade, e fugiram após reação de equipes da UPP.

Após domingo de confrontos, polícia faz operação na Rocinha

De acordo com a PM, a principal informação é de que os ataques à Rocinha, que começaram no domingo, tenham como principal mandante o traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, conhecido como Nem da Rocinha. Ele está preso na Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia.

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A polícia informa, ainda, de que, atualmente, a comunidade é "dominada" pelo traficante Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, um dos presos pela invasão ao Hotel Intercontinental, em São Conrado, em 2010, que foi solto por uma decisão da Justiça em 2012. Os confrontos aconteceram por conta de um suposto racha na aliança entre Nem e Rogério 157, em razão da morte de Ítalo de Jesus Campos, o Perninha, a mando de Rogério 157, em agosto. O bandido também teria sido preso em 2010 pela invasão do hotel e foi solto pela mesma ação que beneficiou Rogério.

Reflexos da operação

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No início da manhã desta segunda-feira (18), uma parte da comunidade permanecia sem energia elétrica. Segundo a Light, cabos e transformadores foram atingidos durante o tiroteio. A concessionária informou ainda que o serviço só será restabelecido "quando tiver condições de segurança adequadas para seus técnicos" trabalharem no local.

O túnel Zuzu Angel, que liga os bairros de São Conrado e Gávea, chegou a ficar interditado por alguns instantes para a chegada das tropas policiais à comunidade. Dezenas de agentes chegaram ao local em carros blindados e até caminhões.

Por conta da operação, as aulas na região foram suspensas. De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, cinco escolas e quatro creches não funcionaram e cerca de 2.600 alunos ficaram sem atendimento.

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