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Traficantes transformam antigo aterro sanitário de Gramacho em lixão clandestino

Denúncias dão conta de que são cobradas taxas de até R$ 250 para despejo irregular de detritos

Rio de Janeiro|Do R7

Equipes fizeram limpeza de lixões clandestinos em Gramacho
Equipes fizeram limpeza de lixões clandestinos em Gramacho Equipes fizeram limpeza de lixões clandestinos em Gramacho

Agentes da Cicca (Coordenadora de Combate a Crimes Ambientais), em conjunto com a Polícia Militar e a Prefeitura de Duque de Caxias, Baixada Fluminense, realizaram uma operação nesta quarta-feira (8) para checar denúncias de que traficantes do complexo da Mangueirinha cobrariam taxas de até R$ 250 para caminhões despejarem detritos de forma irregular no antigo lixão de Gramacho. De acordo com a equipe, no local havia mais de 400 t de detritos e o lixão clandestino foi fechado.

Um mapeamento do Inea constatou que ao menos cinco lixões clandestinos estão em atividade na região. A equipe estima que cerca de 30 caminhões despejam lixo clandestinamente no local. Durante a operação, um carro roubado foi encontrado.

O despejo irregular de lixo pode colocar em risco a segurança aérea do Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, na zona norte do Rio, e pode destruir também a faixa marginal de proteção do rio Sarapuí, uma área de manguezal que fica alagada em períodos de cheia.

Para solucionar o problema, a prefeitura de Caxias deve receber R$ 395 mil para instalar câmeras e impedir novos lixões clandestinos. O Inea afirmou que a revitalização do bairro “está em fase de elaboração de projeto básico de urbanismo e infraestrutura”. O projeto deve ficar pronto em junho, mês que o fechamento do aterro sanitário completa dois anos. 

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