Cerca de 1.500 garis removeram as 126,9 toneladas de lixo eleitoral neste domingo (2)
Reprodução / Rede RecordAs eleições no estado do Rio de Janeiro foram as primeiras marcadas pela diminuição significativa de santinhos – minipanfletos com foto e número do candidato – nas ruas, de acordo com o coordenador de Fiscalização da Propaganda Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), Marcello Rubioli. Ele considerou exceção o fato de que alguns bairros da capital estarem sujos, mas ressaltou que os candidatos sujões serão punidos.
— Esta é a primeira eleição onde há ausência de poluição visual flagrante. Tem alguns bairros que estão bem sujos.
Segundo ele, os candidatos que espalharam santinhos vão ser chamados à responsabilidade.
— Não é possível que um pretenso administrador, aquele que queira administrar a nossa cidade, já comece sujando aquilo que ele quer guardar.
Cerca de 1.500 garis removeram 126,9 toneladas de lixo eleitoral neste domingo. De acordo com a Comlurb, a limpeza precisou ser intensificada nas imediações dos locais de votação, durante todo o dia. Os 1.580 garis ajudaram nos serviços, com apoio de caminhões coletores e basculantes, carros-pipa e varredeiras mecânicas.
Segundo a companhia de limpeza, na madrugada do dia 2 todas as vias estavam limpas.
Segundo Rubioli, a votação deste domingo (2) ocorreu em clima de normalidade e paz. Ele classificou de pontuais os casos de boca de urna e de poluição eleitoral.
— É verdade que flagramos alguns candidatos e eleitores praticando crime de boca de urna e alguns derrames, que são despejos de material na rua. Mas esses candidatos já tiveram seus nomes apurados e vão ser objeto de uma ação eleitoral para tentar cassar o registro de candidatura por abuso de poder econômico.
O TRE-RJ recebeu ao longo da campanha eleitoral milhares de denúncias de propaganda eleitoral irregular e de abuso de poder econômico e político. Segundo Rubioli, o assistencialismo foi o grande foco dessa campanha, mas os casos podem resultar em cassação da candidatura, mesmo nos casos em que o político seja eleito.
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