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Vítimas do Badim foram salvas por passagem subterrânea, diz vizinha

De acordo com síndica de prédio que fica ao lado da ala de emergência, moradores escutavam barulho de obras há dois meses no hospital

Rio de Janeiro|Karolaine Silva e Matheus Nascimento, do R7*

Incêndio atingiu hospital na zona norte do Rio de Janeiro
Incêndio atingiu hospital na zona norte do Rio de Janeiro Incêndio atingiu hospital na zona norte do Rio de Janeiro

Moradores de prédios vizinhos ao hospital que pegou fogo, no Maracanã, zona norte do Rio de Janeiro, viveram momentos de tensão ao deixarem suas residências devido à enorme coluna de fumaça, que rapidamente se espalhou pelo local, e também por acompanharem o socorro às vítimas do acidente que deixou 11 mortos na noite de quinta-feira (12).

Leia mais: Incêndio em hospital: idosa de 93 anos é 1ª vítima enterrada no Rio

A síndica do prédio que fica ao lado da ala de emergência do Badim, Lília Dillon, de 63 anos, disse que notou a fumaça por volta das 18h30 e acionou os vizinhos. 

"Estava de saída para ginástica quando o porteiro me alertou. Imediatamente pedi para que ele avisasse aos moradores para que evacuassem o prédio." 

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Lília contou que, apesar da fumaça ter encoberto toda a fachada do prédio, os moradores saíram de forma ordenada. No entanto, a situação na rua, onde foram montados leitos para dar assistência aos pacientes internados, era tensa. 

Ainda de acordo com a síndica, uma passagem subterrânea da unidade hospitalar ajudou nos resgastes dos pacientes.

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"Os bombeiros chegaram rápido e eram muitos. Havia muita gente chorando, ficamos tensos. Existe uma passagem de um hospital para outro que fica por baixo do nosso prédio. É um local irregular, mas que salvou muita gente."

A síndica também afirmou que havia uma obra na parte antiga do prédio, onde pegou fogo.

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"Há uns dois meses tem uma obra lá. É um barulho ininterrupto de maquitas sendo usadas, tudo isso a perícia vai ter que descobrir, vão com a obra até 19h."

Os moradores do prédio puderam retornar na manhã desta sexta-feira (13) para casa. A síndica explicou que, segundo a Defesa Civil, não existe risco de desabamento naquela área. No entanto, o Badim foi totalmente interditado e outros quatro imóveis no entorno ainda permanecem com restrições. 

*Estagiários do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira

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