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Acidente no Itaquerão: operador de guindaste é ouvido pela polícia

Queda de estrutura em obra deixou dois operários mortos na semana passada

São Paulo|Do R7

Última peça da cobertura era colocada quando houve o acidente
Última peça da cobertura era colocada quando houve o acidente Última peça da cobertura era colocada quando houve o acidente

O depoimento do operador do guindaste que tombou e provocou a queda de uma peça durante as obras da Arena Corinthians, em São Paulo, começou por volta das 10h10 desta quarta-feira (4), segundo o delegado que investiga o caso, Luiz Antônio da Cruz. José Walter Joaquim é contratado pela empresa Locar, responsável por alugar a máquina à Odebrecht, empreiteira que toca as obras do novo estádio. O depoimento do operador deve durar cerca de duas horas.

De acordo com a construtora, o guindaste içava o último módulo da estrutura da cobertura metálica do estádio quando tombou. Duas pessoas morreram no acidente.

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Peritos do Instituto de Criminalística e representantes da alemã Liebherr, fabricante do guindaste, analisam os dados do equipamento. Segundo Luiz Antônio da Cruz, o aparelho é uma espécie de "caixa-preta" e registra o funcionamento da máquina.

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Nesta terça-feira (3), dois funcionários da Odebrecht prestaram depoimento à Polícia Civil. De acordo com o delegado, eles negaram que houvesse problemas no solo onde operava o guindaste.

O engenheiro civil Ricardo Corregio, gerente administrativo e comercial do projeto do estádio e presidente da Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) garantiu ao delegado que todos os procedimentos de segurança foram feitos.

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— Ele explicou que antes desse içamento é feito um plano de rigging [de movimentação de carga com guindaste móvel]. Esse plano detalha todos os procedimentos da operação de içamento, como isolar a área, ver se está chovendo, se está ventando, se o solo está bom... Isso é feito pela Odebrecht. Só que a Locar [locadora do guindaste] valida ou não isso. Ela tem o poder de dizer sim ou não, para ela poder levantar a peça através do guindaste.

O outro funcionário ouvido foi um encarregado de montagem, envolvido no plano de rigging também. Valter Luís Pedroso trabalhou em içamento junto com o funcionário que operava o guindaste no dia do acidente, José Walter Joaquim.

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