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Adolescente de 14 anos acusa Rota de fazer tatuagem ofensiva no braço dele

Ele afirma que foi abordado e torturado quando voltava do trabalho na zona leste de SP

São Paulo|Do R7, com Fala Brasil

Um adolescente de 14 anos afirma que foi torturado por policiais da Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar) na última sexta-feira (19). O adolescente afirma que, depois das agressões, os PMs fizeram uma tatuagem no braço dele. Segundo o menor, o caso aconteceu quando ele voltava do trabalho. 

Em um vídeo, publicado na internet, ele diz que os policiais da Rota, unidade de elite da polícia paulista, o abordaram em uma avenida da zona leste de São Paulo. O jovem, que não quis se identificar, afirma que os policiais tatuaram "otário" no braço dele. 

Assista ao vídeo:

Em outro vídeo, também publicado na internet, a mãe do menor mostra o celular quebrado do filho, roupas, dinheiro e documentos rasgados. A mulher diz que os responsáveis são policiais. 

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— Polícia tem que proteger a gente e não fazer isso, não.

Mãe e filho fizeram a denúncia em uma delegacia da zona leste. Por enquanto, o delegado só tem a versão do adolescente. Nenhuma testemunha viu as supostas agressões e também não há identificação de viaturas. O menor foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) para o exame de corpo de delito. 

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Adolescente acusa Rota de tatuar "otário" no braço dele
Adolescente acusa Rota de tatuar "otário" no braço dele Adolescente acusa Rota de tatuar "otário" no braço dele

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Os médicos legistas poderão apontar o objeto usado para fazer a tatuagem e quando ela foi feita. Como uma frase inteira foi escrita no braço dele, a polícia acredita que quem fez demorou, pelo menos, uma hora e meia para terminar. Um inquérito de lesão corporal e abuso de autoridade foi instaurado. 

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A corregedoria da PM (Polícia Militar) será comunicada e também vai investigar o caso. Se a versão do menor não se confirmar, ele e a mãe podem responder por falsa comunicação de crime. 

A Polícia Militar esclarece que esse tipo de abordagem foge aos padrões da instituição e, caso de fato tenha ocorrido, será motivo de rigorosa apreciação na esfera criminal e administrativa. A corregedoria da PM acompanha o caso. 

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