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Alckmin sanciona lei que cria "Dia do Orgulho Crespo" em São Paulo

Dia será celebrado anualmente em 26 de julho e foi criado para instigar a valorização do cabelo crespo e da estética afro-brasileira

São Paulo|Márcio Neves, do R7

Lei foi sancionada para ser um dia para promover o debate e combater o racismo
Lei foi sancionada para ser um dia para promover o debate e combater o racismo Lei foi sancionada para ser um dia para promover o debate e combater o racismo

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) sancionou nesta segunda-feira (19) o projeto de lei 1.207 de 2015, que cria o Dia do Orgulho Crespo de São Paulo. A data será celebrado anualmente em 26 de julho. 

O projeto foi apresentado pela deputada Leci Brandão (PC do B) com base em recentes casos de racismo e discriminação direcionados à população com cabelo crespo.

"Tem dias de tantas coisas e que não são tão importantes ou significativas, então o Dia do Orgulho Crespo não é só a estética, é a afirmação da nossa etnia. Nos nascemos assim, nosso cabelo é desta forma e nós não temos nenhum problema com nosso cabelo", diz a deputada.

Ainda segundo Leci, o projeto foi apresentado após ela conhecer a Marcha do Orgulho Crespo, que é organizada desde 2015 como um movimento de valorização da identidade da mulher negra, do cabelo crespo e da estética afro-brasileira.

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Segundo Neomisia Silvestre, uma das organizadoras da marcha, a criação do Dia do Orgulho Crespo é "um marco para aprofundar o combate ao racismo pelo vies estético".

Neomisia também ressalta que a criação da data demarca um espaço de poder pelas mulheres negras para debater questões como o racismo e o preconceito, além do Dia da Consciência Negra.

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Marcha do Orgulho Crespo

A Marcha do Orgulho Crespo foi criada em 2015 como um movimento para para fortalecer a identidade, a autoestima, a representatividade e o protagonismo das mulheres negras.

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O ato costuma mobilizar pessoas por todo o país para repensarem os padrões de beleza impostos e instigar reflexões sobre racismo e o empoderamento negro.

Na última edição, no ano passado, a Marcha reuniu centenas de mulheres em São Paulo e também já foi realizada em Porto Alegre e Curitiba. Nos próximos anos, o evento deve acontecer em São Paulo no dia definido na lei recém sancionada: 26 de julho.

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