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Ameaça de linchamento obriga polícia a reforçar segurança de padrasto de Joaquim

Assim que corpo do menino de três anos foi encontrado, população tentou invadir casa da família

São Paulo|Do R7, com São Paulo no Ar

Corpo de Joaquim Pontes Marques, de três anos, foi encontrado após cinco dias de desaparecimento
Corpo de Joaquim Pontes Marques, de três anos, foi encontrado após cinco dias de desaparecimento Corpo de Joaquim Pontes Marques, de três anos, foi encontrado após cinco dias de desaparecimento

A população ficou revoltada com a morte do menino Joaquim Ponte Marques, de três anos, em Ribeirão Preto, no interior paulista. O corpo da criança foi encontrado no domingo (10) a 130 km de distância da casa onde ele morava. Ele estava desaparecido havia cinco dias. A Justiça decretou a prisão temporária da mãe e do padrasto do menino. Para evitar linchamento, a polícia precisou reforçar a segurança do padrasto. 

Quando foi divulgada a notícia de que o corpo do garoto havia sido encontrado, a população tomou a rua na frente da casa onde a família mora. Parentes de Guilherme Longo, padrasto de Joaquim, tentaram entrar na residência e não conseguiram. Alguns chegaram a ser agredidos. O advogado de Longo conseguiu entrar e falar com o cliente.

A Polícia Militar isolou o quarteirão e foi preciso mais reforço policial para conter a revolta. A viatura da PM foi colocada na garagem da casa. Depois de quase três horas, Guilherme Longo deixou a residência acompanhado de forte esquema policial. 

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Boiando no rio

Pescadores que estavam em um rancho encontraram o corpo de Joaquim boiando em um trecho do rio Pardo, em Barretos. A polícia acredita que a forte correnteza, causada pela chuva que caiu durante três dias após o desaparecimento do menino, tenha arrastado o corpo dele. No IC (Instituto de Criminalística), a mãe e o pai biológico reconheceram o menino pelo pijama que ele usava. Depois de reconhecer o corpo do filho, a mãe foi levada para a delegacia de Ribeirão Preto.

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Joaquim sumiu na última terça-feira (5). Por volta das 7h, a mãe percebeu que ele não estava no quarto. O portão da casa estava trancado e a polícia não encontrou sinais de violência. Um cão farejador identificou o cheiro de Joaquim e do padrasto, Guilherme Longo, no córrego perto da casa. 

O delegado chegou a pedir a prisão temporária do casal porque os depoimentos eram contraditórios. A Justiça não acatou o pedido

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