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Após dia de confrontos, centro de SP amanhece tranquilo

Uma viatura e três motocicletas da PM eram mantidas à frente do Aquarius Hotel

São Paulo|

Viaturas em frente ao hotel Aquarius nesta quarta-feira
Viaturas em frente ao hotel Aquarius nesta quarta-feira Viaturas em frente ao hotel Aquarius nesta quarta-feira

Um dia após os confrontos entre policiais militares e ocupantes do Aquarius Hotel, na avenida São João, o clima na região central de São Paulo era de tranquilidade na manhã desta quarta-feira (17), apesar de alguns rastro da destruição do dia anterior.

O número de pessoas, porém, que circula pelo centro era menor do que o habitual.

Orelhões que foram depredados durante a confusão permaneciam inutilizáveis na Rua Barão de Itapetininga, próximo a um dos pontos do conflito. Na Praça Ramos de Azevedo, um orelhão também foi destruído, nas proximidades do Teatro Municipal.

Alvo de saques e arrastões, as lojas da Claro e da Oi também não abriram as portas cedo. Ainda assim, a maior parte dos pontos comerciais funcionou normalmente. As galerias do Rock e Olido, que estavam fechadas na terça-feira (16), abriram.

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Como o movimento no centro da cidade é menor do que em dias normais, os comerciantes reclamam do prejuízo.

— Hoje, o movimento caiu 70% por dois motivos: o primeiro é que as pessoas têm receio de passarem por esta área depois do que aconteceu ontem; e também porque boa parte dos meus clientes era morador da ocupação — afirmou o jornaleiro José Oliveira,

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Ele tem uma banca na Avenida São João.

— O pessoal deve estar com medo — concordou o gerente de uma loja de malas no Largo do Paiçandu, Estevam Souza.

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Às 10h, uma viatura e três motocicletas da Polícia Militar eram mantidas à frente do prédio do Aquarius Hotel. A segurança era para evitar que o prédio fosse reocupado.

Segundo seguranças privados, os móveis, eletrodomésticos e demais pertences dos moradores foram retirados ainda nesta terça-feira do edifício. Eles disseram que havia apenas lixo nos quartos.

Nenhuma pessoa é autorizada a entrar no prédio.

Na Avenida São João, as únicas marcas do confronto eram manchas de tinta espalhadas pela via. Todos os objetos que foram arremessados pelos moradores em direção aos PMs já foram removidos.

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