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Após dono ser absolvido, Justiça determina que prefeitura reavalie funcionamento do Bahamas

Imóvel foi fechado pela prefeitura porque estaria localizado na zona de ruído de Congonhas

São Paulo|Ana Ignacio, do R7

Imóvel foi fechado porque estaria na zona de ruído de Congonhas
Imóvel foi fechado porque estaria na zona de ruído de Congonhas Imóvel foi fechado porque estaria na zona de ruído de Congonhas (RENATO S. CERQUEIRA/ESTADÃO CONTEÚDO)

A juíza Carmen Cristina F. Teijeiro e Oliveira, da 5ª Vara Cível de São Paulo, determinou que a subprefeitura da Vila Mariana reavalie as condições de funcionamento da boate Bahamas, de propriedade do empresário Oscar Maroni. Segundo a decisão, o órgão deve se basear nas novas regras de Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) sobre as “atividades permitidas na área”.

O imóvel foi fechado pela prefeitura porque o estabelecimento estaria localizado na zona de ruído do aeroporto de Congonhas, de acordo com a administração municipal. Mas, segundo o empresário, com o tratamento acústico que a boate tem disponível, o local ficará com menos de 40 decibéis, o que seria aceitável pela Anac. Diante disso, Maroni entrou com um pedido de mandado de segurança para que essa questão fosse reavaliada. 

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A juíza concluiu que “desde que o nível de ruído não seja superior a 65 decibéis”, a atividade da boate é compatível com a região e determinou que a subprefeitura profira outra decisão, “com fundamento no Regulamento Brasileiro de Aviação Civil 161/2.011”. A decisão, do dia 5 de abril, foi registrada nesta quarta-feira (10). 

De acordo com Gustavo Cosenza, um dos advogados de Maroni, “esse mandado de segurança deu um ganho de causa que afasta essa discussão [do ruído] e diz que a licença condicionada de funcionamento deve ser avaliada pela subprefeitura”.

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— Agora a subprefeitura da Vila Mariana vai analisar se o Bahamas preenche os requisitos [para conseguir] o alvará de funcionamento condicionado.

Procurada, a assessoria de imprensa da subprefeitura da Vila Mariana informou que ainda não foi notificada e que irá se manifestar quando tiver conhecimento da ação.

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Absolvição 

Na última terça-feira (9), decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo inocentou o empresário Oscar Maroni, proprietário da boate Bahamas, de crimes relacionados à prostituição. Condenado em 2011 a 11 anos e oito meses de prisão por favorecimento e manutenção de casa de prostituição, Maroni recorreu da sentença em liberdade.

Na decisão, os desembargadores do TJ avaliaram que Maroni não explorava as mulheres que frequentavam seu estabelecimento e que não recebia nada pelos programas realizados em sua casa.

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