O atirador que matou o lutador de jiu-jitsu Thaynã Higor e um idoso de 67 anos em um restaurante da Praia Grande, no litoral de São Paulo, na noite de quarta-feira (12), tentou fazer mais disparos, mas a arma falhou.
A constatação é da polícia de São Paulo, que prendeu Maurício Alves, de 35 anos, em uma pizzaria na cidade litorânea. Ele havia fugido para o estabelecimento após ter entrado atirando em um restaurante de comida japonesa no bairro Canto do Forte, área nobre da Praia Grande.
Thaynã Higor foi baleado pelas costas na porta do estabelecimento, quando esperava por um carro de aplicativo para voltar ao Guarujá, cidade em que residia. Em seguida, o atirador entrou no restaurante e disparou também contra a cabeça de Walter Ramos Filho, de 67 anos, que estava sentado em uma das primeiras mesas do local.
O atirador Maurício Alves saiu do restaurante e foi perseguido por algumas pessoas que estavam no espaço. Então, entrou em uma pizzaria próxima, onde fez três reféns, entre eles um pai e uma criança. Os clientes contam que Alves ameaçou matar todos no estabelecimento.
A polícia chegou e, ao ver que o criminoso apontava a arma mas não conseguia atirar, invadiu o local e imobilizou o homem, que foi levado para a Delegacia Central de Praia Grande. Pela manhã, ele passou por uma audiência de custódia, que determinou a manutenção da prisão.
Maurício Alves era considerado foragido desde março, quando deixou a cadeia no benefício da saída temporária e não regressou.