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Ato contra tarifa do ônibus termina com quebra-quebra em SP

De acordo com a PM, alguns ativistas colocaram fogo em lixeiras e promoveram depredações. Ato questionou reajuste da tarifa de ônibus

São Paulo|Márcio Neves, do R7 com Marcos Rosendo, da Agência Record

Agência foi depredada próximo a avenida Paulista em SP
Agência foi depredada próximo a avenida Paulista em SP Agência foi depredada próximo a avenida Paulista em SP

Um grupo que participava do ato contra o reajuste da tarifa de ônibus em São Paulo nesta quinta-feira (10) destruíram as portas de vidro de uma agência da Caixa Econômica Federal na rua Haddock Lobo, nas imediações da avenida Paulista.

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De acordo com a Polícia Militar, alguns ativistas colocaram fogo em lixeiras e promoveram depredações na avenida Paulista e na rua Bela Cintra. Nenhum suspeito foi detido até o momento.

Parte dos manifestantes ainda se concentram na avenida Paulista, entre as ruas Haddock Lobo e a Praça do Ciclista, na esquina da rua da Consolação.

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Leia mais: Nova geração do MPL vai às ruas contra tarifa de ônibus

Os manifestantes se concentraram, inicialmente, em frente ao Theatro Municipal, na região da Sé, e partiram em passeata pelas ruas do centro da cidade. O MPL critica a elevação de R$ 0,30 da tarifa em apenas um ano.

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Gabriela Dantas, integrante do MPL (Movimento Passe Livre), responsável por organizar o ato, afirmou que o objetivo do ato é protestar contra o aumento da tarifa em índices maiores do que o salário mínimo. "Tivemos um aumento salarial abaixo da inflação e um aumento da tarifa acima da inflação".

“Já não bastasse a tarifa ser injusta, como esse aumento é o dobro da inflação. Quem paga a conta da crise somos nós que, além de arcar com o desemprego e o aumento do custo de vida, somos impedidos de circular pela cidade”, destacou o movimento nas redes sociais.

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Adequação

Segundo a Prefeitura de São Paulo, o aumento é necessário para a “adequação da receita para reduzir o desequilíbrio do sistema”.

“O percentual de aumento é baseado na inflação acumulada dos últimos três anos, de acordo com o IPC-Fipe, de 13,06%. Por dois anos, em 2016 e em 2017, a tarifa não sofreu qualquer reajuste, mantendo-se no valor de R$ 3,80, impactando significativamente o orçamento da Prefeitura. Em 2018, houve um aumento abaixo da inflação, elevando o valor para R$ 4,00”, disse a prefeitura em nota.

O governo do estado informou que o aumento é baseado na inflação acumulada em 2018, de acordo com o IGP-M, e que reflete também o incremento dos custos operacionais e de recursos humanos das empresas que operam na área.

Grupo se reuniu próximo ao Teatro Municipal no centro de São Paulo
Grupo se reuniu próximo ao Teatro Municipal no centro de São Paulo Grupo se reuniu próximo ao Teatro Municipal no centro de São Paulo

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