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Avião com meia tonelada de cocaína é interceptado no Mato Grosso 

É a 2ª vez que o mesma avião é interceptado pela Força Aérea Brasileira.O bimotor tinha saído da Bolívia e foi forçado a pousar em uma fazenda

São Paulo|Márcio Neves, do R7, com Estadão Conteúdo

Após o pouso, os ocupantes da aeronave fugiram e não foram localizados
Após o pouso, os ocupantes da aeronave fugiram e não foram localizados Após o pouso, os ocupantes da aeronave fugiram e não foram localizados

A Força Aérea Brasileira (FAB) interceptou uma aeronave que carregava 500 kg de cocaína. O bimotor tinha saído da Bolívia e foi forçado a pousar em uma estrada próxima à cidade de Tangará da Serra, em Mato Grosso, na segunda-feira, 5. A droga foi apreendida pela Polícia Federal, mas o piloto conseguiu fugir.

A aeronave, um aeronave um Piper PA34 Seneca de prefixo PR-EBF, estava sem plano de voo. O registro da aeronave junto a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) estava em situação regular.

Segundo a FAB, o bimotor é o mesmo que, há um ano, em 25 de março, foi interceptado pela Aeronáutica. Daquela vez, a PF estava longe do local e o piloto acabou preso pela Polícia Militar por estar com habilitação vencida. Na ocasião, porém, a polícia não encontrou drogas no avião. A suspeita é de que foi retirada antes da chegada dos agentes de segurança.

Desta vez, em uma operação conjunta que estava sendo realizada, o helicóptero da PF já estava em voo e chegou a tempo de impedir a retirada da droga, mas não a tempo de prendê-los.

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Três aeronaves de defesa aérea A-29 Super Tucano da FAB e um avião radar E-99 foram usados para monitorar e interceptar o avião proveniente da Bolívia. O avião foi interceptado e os militares mandaram que eles mudassem a rota e pousassem em Cuiabá. Mas o piloto não obedeceu e jogou o bimotor perto da estrada. As aeronaves da FAB faziam parte da operação Ostium, que reforça a vigilância no espaço aéreo nas fronteiras.

Em 2017, o piloto do PR-EBF foi preso pela PM, após fazer pouso forçado na pista de uma empresa no setor industrial em Campos de Júlio, a 692 km de Cuiabá. Ele estava com a licença para voar irregular e tinha mandado de prisão em aberto por roubo. A polícia suspeitava ainda que o bimotor estava sendo usado para o tráfico porque foram achadas lonas de proteção de drogas.

Apesar de o piloto ter sido detido, o bimotor, posteriormente, foi liberado por estar em situação regular. Um GPS foi encontrado mostrando várias coordenadas de voos em locais onde há forte ação de traficantes.

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