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Baía de Guanabara, no RJ, recebe barco de R$ 6 mi para resgates

São Paulo|

A Baía de Guanabara recebeu no início deste ano uma embarcação comprada por R$ 6 milhões pelo Corpo de Bombeiros para operações de resgate e combate a incêndios, que dará suporte aos Jogos Olímpicos de 2016. Equipes do Primeiro Grupamento Marítimo de Botafogo (1.º GMar) estão em treinamento desde 19 de janeiro na baía. Equipado com GPS, radar e uma câmera infravermelha que facilita a busca de vítimas durante a noite, o barco pesa 20 toneladas e alcança 60 km/h. Foi construído por um estaleiro canadense com uma liga especial de alumínio resistente ao fogo, que adia o desgaste causado pela corrosão.

O comandante da embarcação, tenente-coronel Amadeu Sequeira, diz que ela pode operar em trechos rasos e com ondas de até 2,5 metros, permitindo o atendimento médico em locais onde não há acesso terrestre. O barco pode navegar por 12 horas sem reabastecer e tem vida útil estimada em 30 anos. Possui quatro canhões de água, o mais potente com capacidade para lançar 28 mil litros por minuto, alcançando até 50 metros de altura.

Será operado por uma equipe fixa de quatro oficiais, podendo levar 30 pessoas confortavelmente e até 45 em caso de emergência. O Corpo de Bombeiros do Rio possui hoje 26 jet skis e 24 botes para resgate de vítimas na orla, além de dez embarcações de grande porte.

Em janeiro, o professor e médico Luiz Cesar Boghossian morreu após o naufrágio de uma lancha na Baía de Guanabara. O corpo dele foi encontrado na Ilha de Palmas. Outras sete pessoas que participavam do passeio foram resgatadas no mar. A lancha havia saído do Iate Clube Brasileiro, em Niterói, para um passeio pela baía e naufragou perto da Ilha do Governador.

O governo do Rio descartou neste ano oficialmente a promessa, feita em 2009, de "coletar e tratar 80% de todos os esgotos" lançados na Baía de Guanabara até 2016. Seis anos se passaram desde a apresentação do compromisso ao Comitê Olímpico Internacional (COI), mas nem metade da meta foi alcançada. Pelo menos 4,2 milhões de pessoas ainda vivem sem saneamento básico nos 15 municípios do entorno da baía, que recebe em média 10 mil litros por segundo de esgoto sem tratamento.

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