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ButanVac: Piracicaba (SP) cadastra voluntários para testes clínicos

Para se inscrever nos testes é preciso ter mais de 18 anos e ainda não ter se vacinado ou contraído o novo coronavírus

São Paulo|Da Agência Brasil

Voluntários serão vacinados com a ButanVac ou CoronaVac
Voluntários serão vacinados com a ButanVac ou CoronaVac Voluntários serão vacinados com a ButanVac ou CoronaVac

O cadastramento de voluntários para estudos clínicos da vacina ButanVac, contra a covid-19, em Piracicaba, no interior paulista, começou nesta terça-feira (28). A pesquisa é conduzida pelo Instituto Butantan, em parceria com universidades norte-americanas.

Para se inscrever é preciso ter mais de 18 anos e ainda não ter se vacinado ou contraído covid-19. Também não podem participar dos testes pessoas alérgicas a ovos ou frango, além de grávidas e lactantes. O cadastramento acontece na alameda Melvin Jones, 91, até amanhã (29), das 8h30 às 16h30.

Os participantes serão vacinados com a ButanVac ou com a CoronaVac. Não haverá grupo de controle com placebo. A comparação será feita entre os resultados com 5 mil voluntários imunizados com a nova vacina desenvolvida pelo Butantan e os demais imunizantes contra o novo coronavírus.

Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, Piracicaba já vacinou com ao menos uma dose 81,6% da população adulta, com aplicação de 332,3 mil doses de vacinas contra o novo coronavírus.

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Outras cidades

Em São Paulo, além de Piracicaba, os testes estão sendo feitos em Ribeirão Preto. Também participam dos estudos clínicos voluntários das cidades mineiras de Arceburgo, Cabo Verde, Guaranésia, Guaxupé, Itamogi, Juruaia, Monte Belo, Muzambinho, São Sebastião do Paraíso e São Pedro da União.

A ButanVac é desenvolvida por um consórcio internacional com envolvimento do Butantan, da organização Path Center for Vaccine Innovation and Access, da Icahn School of Medicine, de Nova York, e da Universidade do Texas, em Austin.

O imunizante funciona com o uso do vírus da doença de Newcastle (enfermidade que ataca aves) modificado com a proteína spike do novo coronavírus. O vírus, inofensivo para humanos, é replicado em ovos de galinha com a mesma tecnologia empregada na vacina contra gripe.

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