A Capitania dos Portos de São Paulo retomou as investigações da morte do arquiteto Luciano de Lucca, de 30 anos, que caiu do 11º andar de um navio de cruzeiro que estava ancorado no porto de Santos, no litoral paulista, no dia 9 de fevereiro.
Neste sábado (16), foram solicitados documentos à empresa responsável pelo Navio, a MSC Cruzeiros, como imagens do sistema de monitoramento do navio, diário de bordo (detalhamento de todas as ocorrências diárias do navio), croquis discriminando a distribuição das cabines, relação dos tripulantes e passageiros a bordo na ocasião, laudo do IML (Instituto Médico Legal), entre outros.
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Corpo de passageiro de cruzeiro estava a 1 km do local da queda
Além disso, três testemunhas — entre tripulantes e passageiros — formam ouvidos pela Capitania. Os depoimentos, segundo o capitão Marcelo Ribeiro de Souza, começaram por volta das 8h30 e terminaram às 14h. A identidade das testemunhas, assim como o conteúdo dos depoimentos, não foram divulgadas. A Capitania dos Portos apura as causas e responsabilidades do ocorrido e o inquérito, que tem o prazo de duração de até 90 dias, será remetido para o Tribunal Marítimo.
A Polícia Federal, que também investiga a morte de Luciano, colhia informações e depoimentos no navio nesta tarde. Ainda neste sábado, o navio deve ser liberado para seguir viagem, retornando no próximo dia 23. Nesta data, novas pessoas podem ser ouvidas, caso a polícia e a Capitania juguem necessário.
Em nota, a MSC Cruzeiros informou que está colaborando com as autoridades nas investigações.