Imagens de câmeras de segurança que a polícia teve acesso levantam a suspeita de que Marcelo Pesseghini, de 13 anos, possa ter levado uma arma à escola, no dia 5 de agosto, data em que ele e a família foram encontrados mortos, na casa em que moravam, na Vila Brasilândia, zona norte da capital. O adolescente é o principal suspeito de ter assassinado a família e se suicidado.
Na gravação, Marcelo aparece às 11h39 caminhando ao lado de dois amigos. Ele usava um capuz. Cerca de dez minutos depois, o rapaz é visto novamente, ao lado do carro da mãe, que teria sido dirigido por ele até a rua da escola durante a madrugada, após os crimes, de acordo com a polícia.
Em seguida, o adolescente volta à calçada onde foi filmado pela primeira vez e parece mexer em algo na cintura ou no bolso. A ação se repete por algumas vezes. Ele caminha em direção à escola. A polícia suspeita que com o rapaz pudesse haver uma arma.
Laudo deve concluir que Marcelo Pesseghini se matou
No fim da tarde de 5 de agosto, cinco corpos foram encontrados na casa da família Pesseghini, na Vila Brasilândia, zona norte de São Paulo. As vítimas eram: o sargento da Rota Luis Marcelo Pesseghini, a mulher dele e cabo da PM, Andreia Bovo Pesseghini; a mãe de Andreia, Benedita Oliveira Bovo, e a irmã dela, Bernadete Oliveira da Silva, e o filho do casal, Marcelo Eduardo. Todos tinham sido baleados na cabeça.
Em mais de duas semanas de investigação, o DHPP afirma que o principal suspeito é Marcelo. Ele teria planejado as mortes, influenciado, possivelmente, por um jogo de videogame. Para o psiquiatra Guido Palomba, que acompanha o caso a pedido da Polícia Civil, a única explicação é que o garoto tenha sofrido um surto psicótico.
Assista ao vídeo: