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Caso Sophia: pai acusado de matar filha em 2015 enfrenta segundo julgamento em São Paulo

Menina de 4 anos morreu asfixiada; Ricardo Najjar foi condenado a 24 anos de prisão em 2018, mas a decisão foi anulada

São Paulo|Do R7

Ricardo é principal suspeito de matar a filha Sophia
Ricardo é principal suspeito de matar a filha Sophia Ricardo é principal suspeito de matar a filha Sophia

O segundo julgamento de Ricardo Krause Esteves Najjar, acusado de, em 2015, ter assassinado a filha Sophia Kissajikian Cancio Najjar, de 4 anos, teve início às 13h desta quarta-feira (24).

Nesta quinta (25), as testemunhas e o réu serão ouvidos no Fórum Central Criminal da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo

Em 2018, no primeiro julgamento do caso, Ricardo foi condenado a 24 anos, dez meses e 20 dias de prisão. Mas o julgamento foi anulado em 2020, por "contradição dos quesitos dos jurados", e o homem passou a responder em liberdade.

Inicialmente, o novo tribunal havia sido marcado para 30 de janeiro de 2023, mas o júri foi remarcado após um pedido de substituição de uma das testemunhas de defesa.

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Relembre o caso:

Sophia morreu sufocada por asfixiamento em 2015
Sophia morreu sufocada por asfixiamento em 2015 Sophia morreu sufocada por asfixiamento em 2015

Em 2015, a Polícia Civil concluiu que a menina Sophia, de 4 anos, foi assassinada pelo pai, Ricardo Krause Esteves Najjar.

Sophia foi encontrada morta com um saco plástico na cabeça no apartamento de Ricardo, no Jabaquara, na zona sul de São Paulo.

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No início, havia suspeita de que a criança tivesse se sufocado acidentalmente. No entanto, laudos do IML (Instituto Médico Legal) mostraram que ela foi vítima de agressão. Abusos sexuais, no entanto, foram descartados.

Segundo os exames, Sophia morreu sufocada por asfixiamento, teve o tímpano esquerdo rompido, sofreu um edema cerebral e ficou com 21 hematomas espalhados pelo corpo. A principal suspeita é que ela tenha sido assassinada após contrariar o pai.

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Em depoimento, Ricardo Najjar afirma que encontrou a menina caída ao sair do banho. Ele teria posto a criança sobre a cama e só então tentado tirar o saco que a sufocava. Ao perceber que havia sangramento no rosto de Sophia, ele teria pedido socorro.

Os policiais, no entanto, contestam a versão do suspeito. Os dados do telefone de Najjar mostram que ele ligou primeiro para o pai, depois para a namorada e só depois para o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

Segundo Elisabeth Sato, diretora do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), o auxiliar administrativo não chorou nem esboçou nenhum tipo de reação durante os depoimentos. "Estamos convictos da autoria", disse.

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