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Celulares das vítimas de acidente de ônibus não param de tocar, diz delegado

Dezoito estudantes morreram em tragédia na rodovia Mogi-Bertioga na noite desta quarta-feira

São Paulo|

"É uma tragédia sem precedente" , disse o delegado Fabio Pierre
"É uma tragédia sem precedente" , disse o delegado Fabio Pierre "É uma tragédia sem precedente" , disse o delegado Fabio Pierre

O delegado Fabio Pierre, da Delegacia de Bertioga, responsável pela investigação das causas do acidente na rodovia Mogi-Bertioga, que deixou 18 estudantes mortos e outros 31 feridos, disse que, como os corpos ainda não foram identificados pelos familiares, os celulares das vítimas não param de tocar na delegacia.

— Dezenas e dezenas de pertences das vítimas foram levados à delegacia. São bolsas, mochilas, agasalhos e celulares. Inclusive, alguns desses celulares estão tocando sem parar e a gente não sabe se são de pessoas que estão vivas ou que, infelizmente, faleceram. É uma tragédia sem precedente.

Cerca de oito corpos já foram identificados pelas famílias. Os nomes divulgados até agora são: Ana Carolina da Cruz Veloso, 21 anos; Gabriela Silva Oliveira, 22 anos; Janaina Oliveira Pinto, 20 anos; Daniel Oliveira Damázio, 25 anos; Carolina Mareca Beneti e Rita de Cássia.

O acidente aconteceu por volta das 22h50 desta quarta-feira (8), no km 84 da rodovia. Segundo os bombeiros, o motorista perdeu o controle do veículo, colidiu de frente com um rochedo na pista contrária e caiu em uma ribanceira.

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O ônibus levava estudantes da UMC (Universidade de Mogi das Cruzes) e da UBC (Brás Cubas) para São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, onde moravam. O transporte era fornecido gratuitamente pela prefeitura da cidade.

Ainda segundo o delegado, o ônibus ficou totalmente destruído o que pode prejudicar a perícia.

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— Os danos causados no ônibus dão a impressão de que houve um atentado terrorista, parece que uma bomba foi colocada dentro dele e ele implodiu. Não dá para entender como, felizmente, algumas pessoas saíram vivas daquele coletivo.

De acordo com Pierre, não chovia no local do acidente.

— Apesar de ser uma curva com declive acentuado, seguramente o coletivo não vinha devagar. A gente ainda não sabe precisar a velocidade, mas ele não estava devagar.

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