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Chuva e ausência de grandes shows esvazia Virada Cultural no centro de SP

Nos anos anteriores, sem chuva e com grandes palcos e muitos shows, região ficava lotada

São Paulo|Da Agência Brasil

Apresentação do cantor Eduardo Dussek na Virada Cultural 2017, no Parque Chácara do Jockey, na zona sul de São Paulo
Apresentação do cantor Eduardo Dussek na Virada Cultural 2017, no Parque Chácara do Jockey, na zona sul de São Paulo Apresentação do cantor Eduardo Dussek na Virada Cultural 2017, no Parque Chácara do Jockey, na zona sul de São Paulo

A chuva e a retirada dos grandes shows do centro da capital paulista esvaziaram a Virada Cultural deste ano em São Paulo. Na tarde de hoje (21), pouca gente acompanhou os diversos palcos instalados no centro de São Paulo. A reportagem passou pelo Theatro Municipal, onde havia uma pequena fila para entrada no local, pela prefeitura, Viaduto do Chá, Praça do Patriarca e arredores e constatou a presença de poucas pessoas participando da programação da Virada.

Nos anos anteriores, sem chuva e com grandes palcos e muitos shows, o centro de São Paulo ficava lotado.

Alegando questão de segurança e de valorização da arte de forma geral, a Virada Cultural deste ano sofreu modificações. A principal delas foi transferir os grandes shows do centro da cidade para palcos montados em cinco regiões: o Sambódromo, o Parque do Carmo, o Autódromo de Interlagos, a Chácara do Jockey e a Praça do Campo Limpo.

Para este ano estavam previstas 900 atrações, em 100 locais espalhados por toda a cidade. O evento teve início as 18h de sábado (20) e terminará as 18h dete domingo.

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A grande razão apontada para o esvaziamento do centro foi a chuva. Maria da Paz, de 31 anos, que trabalha com vendas, estava em frente ao Theatro Municipal procurando uma atração para acompanhar. Segurando um mapa com a programação do evento, Maria reclamou da falta de organização.

— É a segunda vez que venho [ela já tinha vindo na Virada Cultural de 2015]. Até o momento estou perdida. Cheguei agora. Tinha verificado no site que ia ter um show de uma banda na frente do Theatro, mas chegamos aqui e não tem nada. Ainda estamos procurando. Em 2015 isso aqui estava lotado. Não se conseguia andar de tanta gente.Hoje, está vazio aqui. Acho que a chuva impactou muito. A galera estava falando bastante [em vir para a Virada], mas na hora todo mundo desistiu.

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O produtor da Feira Gastrônomica da Virada no Viaduto do Chá, Celso Oliveira, de 41 anos, também acha que a chuva espantou as pessoas.

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— O que achei bacana é que a atividade cultural mesmo se concentrou no centro. Hoje está vazio pela chuva, mas ontem à noite todos os carros [food trucks] esgotaram suas mercadorias. Mudou-se a quantidade do público, mas acho que a qualidade das atrações, do ponto de vista cultural, foi mais interessante.

A analista bilingue Gisele Santos, de 35 anos, passou pelo palco montado em frente à prefeitura e também lamentou a chuva.

— Por conta do tempo, não está lotado. No ano passado, tudo era por aqui [pelo centro]. E era tudo muito perto. Este ano ficou mais distante e tem menos gente. O público está menor, acho que por conta desse espalhamento. Mas pelo que vi [da programação], está bem bacana.

A Secretaria Municipal de Cultura ainda não se pronunciou sobre o possível esvaziamento do evento deste ano e também não forneceu um balanço sobre as ocorrências policiais.

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