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Cidade vive dia de fúria após guarda balear jovem

Durante a ação, até a prefeitura foi invadida e reforço policial foi enviado de outra cidade

São Paulo|

Moradores destruíram e colocaram fogo na sede da Guarda Civil
Moradores destruíram e colocaram fogo na sede da Guarda Civil Moradores destruíram e colocaram fogo na sede da Guarda Civil

Confrontos com a polícia, carros destruídos, o comércio fechado e prédios públicos invadidos foram alguns dos problemas registrados na tarde desta segunda-feira (9), em Barrinha (SP). A revolta começou após um jovem morrer ao ser baleado na cabeça durante uma blitz da Guarda Municipal na área central da cidade. Durante a ação, até a prefeitura foi invadida e reforço policial foi enviado por Ribeirão Preto (SP).

A vítima Tiago Antônio da Silva, de 26 anos, teria sido parado por três guardas municipais porque estaria portando drogas. A Polícia Militar foi chamada e teria ocorrido uma discussão com os guardas, no centro da cidade. Segundo familiares do rapaz, em determinado momento, enquanto ele conversava com os PMs, um dos guardas empurrou o policial para o lado e desferiu dois tiros contra a cabeça da vítima.

Em seguida os guardas teriam desaparecido e até à noite não haviam se apresentado na delegacia. De acordo com o comando da Polícia Militar, os guardas não têm autorização para usar arma em serviço e nem poderiam estar trabalhando no combate ao tráfico de drogas. Ao fazerem isso já estariam cometendo o crime de usurpação da função pública.

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A morte do rapaz desencadeou a revolta que teve ônibus do município quebrados, um carro da guarda destruído, uma motocicleta incendiada no meio da rua, a prefeitura, a biblioteca e outros órgãos invadidos e depredados, além de várias outras ocorrências. Em um dos casos, um consultório odontológico foi incendiado e o dentista, que havia se escondido com medo, foi retirado desacordado pelos bombeiros após inalar grande quantidade de fumaça.

Reforço

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Policiais tiveram de ser deslocados de cidades da região, cerca de 30 deles de Ribeirão Preto. Eles cercaram o pronto-socorro porque muitas pessoas ainda se concentravam até a noite na frente do local ameaçando invadir. A segurança vai permanecer reforçada pelo até menos esta terça-feira (10), para evitar maiores problemas.

O corpo do rapaz foi mandado para o IML (Instituto Médico Legal) de Jaboticabal e não há ainda uma definição sobre o enterro. O secretário de Governo do Município, Tadeu Giolo, diz que estarão sendo analisados os estragos e os responsáveis podem ser responsabilizados. Teriam participado da ação em torno de 80 pessoas.

Assista ao vídeo:

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