Dois membros de uma quadrilha, um homem e uma mulher, que aplicava golpes em postos de saúde do SUS de São Paulo e Mogi das Cruzes, na região metropolitana, foram presos na tarde desta quarta-feira (23). A polícia diz que eles agiam há pelo menos dois anos vendendo no mercado negro medicamentos conseguidos gratuitamente com receitas falsas. O esquema pode ter rendido cerca de R$ 1 milhão aos criminosos.
A polícia diz que a mulher que foi presa usava receitas falsas de um medicamento para ajudar no crescimento de crianças. No entanto, após retirar as ampolas do remédio, ela vendia a um homem, também detido, em Ribeirão Pires. Os investigadores afirmam que a substância pode ser usada como anabolizante. Cada ampola custa R$ 400.
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As investigações começaram quando a secretaria de saúde desconfiou da retirada de muitos medicamentos e comunicou à polícia. Com o homem, foram apreendidas 100 caixas do remédio, avaliadas em R$ 40.000.
O delegado responsável pelo inquérito ainda interrogava o casal no início desta noite. Ele quer saber quem são os outros envolvidos no esquema. Quem comprou os remédios pode ser indiciado pelo crime de receptação.