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Companhia Íris do Teatro estreia em São Paulo com a peça "A Ceia"

Temporada tem quatro apresentações no Ruth Escobar; peça fala sobre relações familiares

São Paulo|Juca Guimarães, do R7

A companhia Íris do Teatro estreia domingo, no Ruth Escobar
A companhia Íris do Teatro estreia domingo, no Ruth Escobar A companhia Íris do Teatro estreia domingo, no Ruth Escobar

A arte de fazer Arte no Brasil anda cada vez mais complicada, principalmente se tratando de teatro. Sem deixar se abalar pelos percalços do caminho um grupo talentoso de jovens atores paulistanos se uniu para criar uma companhia de teatro e montar o seu primeiro espetáculo autoral.

A peça "A Ceia" estreia a temporada neste domingo (4), no teatro Ruth Escobar, contando uma história sobre a hipocrisia das relações familiares.

O texto é fruto de uma pesquisa profunda sobre o emaranhado de emoções, desencontros, conflitos e dramas que existem nas famílias. O desfecho acontece durante a ceia de Natal. O espetáculo é uma criação coletiva da Companhia Íris do Teatro a partir de reuniões, ensaios e trabalhos anteriores.

A Companhia Íris do Teatro foi criada no primeiro semestre de 2016, a partir do sonho de doze atores e um diretor, todos jovens e estudantes de artes cênicas, que queriam mostrar o seu jeito particular de ver o teatro. O nome escolhido vem do grego, cujo significado "mensageira" ou "mensageira pela palavra". "Passamos a nossa mensagem com a palavra através do teatro", explica a trupe que e formada pelos atores Biel Maia, Flávio Herculano, Guilherme Castro, Rodrigo Brummer e Vitória Savadori; e pelo diretor João Felix.

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A jornada para a consolidação da companhia e a montagem do primeiro espetáculo não foi fácil. Ao longo de seis meses de ensaios e preparação, a Companhia Íris perdeu alguns integrantes, porém, ao mesmo tempo reforçou a aliança e a convicção dos cinco atores que ficaram.

Agora são cinco atores, um diretor, um sonoplasta, um iluminador e uma dramaturga envolvidos na peça. O texto também passou por mudanças drásticas. Originalmente, a companhia havia optado por encenar um clássico. O texto escolhido foi "A Morenina", de Joaquim Manuel de Macedo, um marco do romantismo brasileiro, publicado em 1844. A empreitada não deu certo e ao longos dos ensaios surgiu a ideia de trabalhar um tema autoral, a partir dos estudos feitos pelos atores sobre a hipocrisia humana.

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O núcleo da Companhia Íris do Teatro já se conhecia das aulas da escola de teatro ETA (Estúdio de Treinamento Artístico), onde encenaram a peça "Ofélia: Ambição e Traição" para a avaliação de conclusão de curso.

Batalha

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Para conseguir montar a peça "A Ceia" o grupo investiu em soluções criativas como rifas de cestas de guloseimas, venda de água e doces na avenida Paulista e uma campanha de financiamento coletivo pela internet.

O esforço exigiu uma dedicação integral dos atores. De manhã e em boa parte da tarde, eles iam para a avenida Paulista vender os produtos para arrecadar fundos e depois, até op finalzinho da noite, ensaiavam o texto. "Saímos desse processo com uma cabeça bem mais amadurecida pro mundo do teatro, porque pela primeira vez estamos lidando com esse mundo, e não é fácil. Saímos desse processo com a força de um leão para nunca desistir, e isso não há nada que pague".

A peça "A Ceia" tem quatro apresentações marcadas no teatro Ruth Escobar (rua dos Ingleses, 209, Bela Vista). A estreia é dia 4 dezembro, às 16h. Depois eles se apresentam nos dias 11/12 ,também às 16h; 17/12, às 17h30 e encerram no dia 18/12, às 16h. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). A peça tem duração de 60 minutos e a classificação etária é de 16 anos. Ficha técnica: Fabrizio Casanova (cenário), Lizete Santos (figurino), Tom Vieira (iluminação), Aghata Saan (trilha sonora) e João Félix (direção).

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