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Defesa diz que pagodeiro foragido há quase cinco anos não vai se entregar até o próximo julgamento

Acusação afirma que está em contato com a divisão de capturas para prender o acusado 

São Paulo|Vanessa Beltrão, do R7

Entre as provas da defesa estavam pareceres psiquiátricos que atestariam o perfil suicida da vítima
Entre as provas da defesa estavam pareceres psiquiátricos que atestariam o perfil suicida da vítima Entre as provas da defesa estavam pareceres psiquiátricos que atestariam o perfil suicida da vítima (MARCOS BEZERRA/ESTADÃO CONTEÚDO)

Foragido há quase cinco anos, o pagodeiro Evandro Gomes Correia Filho, acusado de matar a ex-mulher e tentar assassinar o filho em novembro de 2008, não deve se entregar antes do júri remarcado para setembro. Segundo o advogado do réu, Ademar Gomes, o acusado “antes não vai se apresentar”.

O julgamento do cantor estava marcado para ter início nesta quarta-feira (8), no Fórum Criminal de Guarulhos, na Grande São Paulo, mas foi adiado para o dia 11 de setembro. A decisão foi tomada pelo juiz Paulo Eduardo de Almeida Chaves Marsiglia, após a defesa ter incluído novas provas no processo.

A hipótese mais provável é de que Evandro se entregasse para o interrogatório. Porém, com o adiamento do julgamento, isso não deve acontecer nesta semana. A argumentação da defesa para que o cantor continue foragido é de que “ninguém se entrega sabendo que é inocente” e que os presídios “são uma fábrica de bandidos”.

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O defensor ainda comentou que Evandro estaria dentro de um carro nas proximidades do fórum, esperando um aviso para se apresentar. Como o réu tem um mandato de prisão preventiva, ele seria preso assim que comparecesse ao júri.

— Ele está no carro aqui, esperando uma ordem minha para se apresentar.

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O fato de o réu estar perto do fórum e não ter se entregado contrariou a acusação. O promotor de justiça Rodrigo Merli afirmou que está em contato com a divisão de capturas.

— Eu vou ficar o dia inteiro enchendo a paciência da divisão de capturas porque, mais cedo ou mais tarde, nós vamos pegá-lo. Ele acha que vai ter moleza daqui em diante, eu digo que não. 

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O promotor também questionou a postura do advogado.

— Para mim, isso é um crime. O advogado não é obrigado a dizer onde seu cliente está, mas não pode dar guarita a um foragido da Justiça.

Crime

Em 18 de novembro de 2008, Andréia Cristina Nóbrega morreu após cair do terceiro andar do prédio em que

morava, em Guarulhos, na Grande São Paulo. O filho dela e do pagodeiro, na época com seis anos, sobreviveu à queda da mesma altura. Na época da morte, a polícia afirmou que Andréia se jogou e atirou o filho pela janela do apartamento para fugir do ex-marido, que tentava matá-los.

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